Auxílio Emergencial: Há pressão para que o benefício seja prorrogado até novembro
Segundo reportagem do jornal A Folha de São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro vem sendo pressionado pelo congresso para criar um programa social que substitua, e prorrogue, o auxílio emergencial.
O pedido tem como base os efeitos causados pela pandemia e, principalmente, atraso na chegada e aplicação das vacinas contra a covid-19.
Ainda de acordo com a reportagem, congressistas governistas disseram ao presidente que, caso a ampliação do Bolsa Família não ocorra até julho, passarão a defender que o auxílio emergencial seja prorrogado até novembro.

Auxílio emergencial: O que diz o presidente?
Diante das pressões, o presidente afirmou, em conversa com eleitores, que pretende ampliar e aumentar o valor médio recebido pelos beneficiários do Bolsa Família para R$ 250.
Atualmente, o ticket médio gira em torno dos R$ 190.
Entretanto, a quantia não foi considerada satisfatória. Nem mesmo os integrantes do governo apoiaram o valor. Sendo assim, a pressão agora é para que haja aumento para, pelo menos, R$ 270, além do aumento de beneficiários.
Otimização do Bolsa Família
Em resposta à Folha de São Paulo, o Ministério da Cidadania afirmou que trabalha na otimização do Bolsa Família e que pretende lançar a reformulação do programa após a última parcela do auxílio emergencial.
Vale lembrar que essa última parcela deve ocorrer em agosto, caso não haja uma nova prorrogação.
O que é o Bolsa Família
Enquanto um novo modelo do auxílio emergencial não é moldado, o Bolsa Família atende famílias em estado de vulnerabilidade social.
O programa, hoje em dia, é a união de diversos benefícios. Ainda assim, cada família pode acumular até cinco benefícios, com exceção do Benefício Jovem.
O valor recebido é variável, conforme a composição familiar, seguindo esses requisitos:
- Benefício para crianças e adolescentes de 0 a 15 anos: R$ 41;
- Benefício para gestantes (duração de nove meses): R$ 41;
- Benefício para nutrizes (crianças entre 0 a 6 anos): R$ 41;
- Benefício variável jovem (adolescentes entre 16 e 17 anos – cada família pode acumular até dois): R$ 48;
- Benefício de superação a pobreza: valor variável.
Como dito, há pressão para que o governo amplie o Bolsa Família e passe a oferecer novos valores. Também está sendo estudada a possibilidade de acrescentar novos benefícios, como:
- Auxílio-creche: R$ 52,00
- Bônus anual para o melhor aluno: R$ 200,00
- Bolsa mensal de R $100,00, mais um prêmio anual para o estudante destaque na área científica e técnica: R$ 1.000,00
Quem pode receber o Bolsa Família
Hoje em dia, para participar do programa, as famílias precisam ter renda per capita mensal de até R$89,00 ou de até R$178,00.
Nesse último caso, só são contempladas as famílias que tenham em sua composição:
- Gestantes
- Nutrizes
- Crianças e adolescentes até 17 anos.
Além disso, é necessário que a família esteja inscrita no Cadastro Único do Governo Federal – o CadÚnico. Lembrando que os dados devem estar sempre atualizados.
O que é o Auxílio Emergencial
O auxílio emergencial foi criado em 2020 com a intenção de reduzir os impactos da pandemia da Covid-19. Agora, como vimos acima, há a intenção de integra-lo ao bolsa família e fazer a ampliação, para atender mais pessoas.
Atualmente, os critérios para solicitar o auxílio são:
- Ter recebido o auxílio emergencial em 2020
- Ser trabalhador informal ou beneficiário do Bolsa Família
- Ter renda familiar mensal de até três salários mínimos (Atuais R$ 3.300)
- ter renda familiar per capita (por pessoa) de até meio salário mínimo (Atuais R$ 550).
Os valores recebidos dependem da situação de cada usuário. Sendo:
- Para quem mora sozinho: R$ 150
- Famílias com mais de uma pessoa e que não são chefiadas por mulheres: R$ 250
- Famílias chefiadas por mulheres: R$ 375.
Fonte: Folha de S. Paulo
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