Esses resultados ficaram condizentes com os estudos realizados pela Reuters, onde aconteceu uma alta de 0,94% quando comparado de forma mensal, enquanto o índice foi de 8,98% na base anual.
O maior destaque no mês passado foi para a energia elétrica, da qual teve um disparo de 7,88% quando comparado a 1,95% do mês de junho.
Esses dados são resultantes dos reajustes de tarifas, sendo de 11,38% na cidade de São Paulo, 8,97% na cidade de Curitiba e por fim, 9,08% em Porto Alegre.
Energia elétrica e a bandeira vermelha
Almeida ainda disse que além dos aumentos das tarifas em áreas dos estudos, também foi necessário fazer o reajuste de 52% no valor adicional da bandeira de tarifa vermelha, considerada como patamar 2, dentro de todo o país.
Dessa forma, a maior quantidade de acréscimo entre os produtos e serviços, foi em habitação e casa, que ficou 3,10% em julho, contra 1,10% no mês de junho.
Dentro dos 9 grupos, cerca de 8 sofreram com o reajuste, onde o maior impacto foi dentro dos transporte, com um índice de 1,52% dos valores, sendo que nesse caso, as passagens de avião também subiram 35,22% depois da queda de 5,57% no mês de junho.
Os valores dos combustíveis também sofreram com um acréscimo de 1,24% de 0,87% quando comparado a junho, gerando assim uma alta da gasolina, que foi de 1,55%.
Quais alimentos sofreram com a alta?
Quando falamos sobre alimentos, essa alta foi de 0,60% em julho para 0,43% no mês de junho, com os itens da casa passando do valor de 0,33% para 0,78% no mês de julho, principalmente pela alta dos seguintes itens:
- Tomate (18,65%);
- Frango em pedaços (4,28%);
- Leite longa vida (3,71%);
- E por fim, das carnes (0,77%).
Essa inflação dos serviços também deixa os especialistas preocupados, principalmente pela reabertura do comércio, que chegou aos índices de 0,67% de encontro aos 0,23% anteriores.
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Banco Central aumenta a taxa Selic
Diante dessas pressões de inflações que aconteceram na semana passada, o Banco Central aumentou o orçamento monetário com uma alta de 1 ponto percentual dentro da taxa Selic, sendo de 5,5% ao ano, o que demonstra um índice maior na próxima reunião, que acontecerá em setembro.
Nessa terça-feira, diante desse encontro, o banco Central deixou claro que demais ajustes vão acontecer nos juros básicos, sendo necessário para que a taxa Selic seja introduzida em um patamar além do neutro, fazendo com que as projeções da inflação fiquem dentro da meta.
Conforme demais indicações do próprio Banco Central, essa taxa considerada como neutra, fica em 6,5%.
Foi confirmado ainda o plano de continuar com a pressão sobre os bens da indústria, reiterando um possível aumento adicional da bandeira tarifária, assim como uma alta nos preços dos alimentos.
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Fonte: Money Times e UOL.
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