Orçamento 2021: Aprovação pelo Congresso Nacional causa mudanças importantes! Confira aqui!
O Congresso Nacional aprovou na última quinta-feira (25) o Orçamento 2021.
De acordo com o texto, foram estabelecidas receitas e despesas federais previstas para este ano.
Além disso, o Orçamento 2021 aprovado prevê mudanças na Previdência Social, Obras e Censo Demográfico. A proposta segue para a sanção do presidente.

Orçamento é aprovado um ano antes
Normalmente, o orçamento é definido e aprovado um ano antes de ele acontecer. Isso ocorre para auxiliar na organização dos gastos do governo.
No entanto, devido às disputas políticas, eleições municipais e pandemia de COVID-19, o projeto orçamentário foi definido este ano.
Segundo o Orçamento definido, as receitas somarão o valor de R$ 4,324 trilhões e as despesas somarão a mesma quantia.
O déficit primário nas contas públicas poderá chegar a R$ 247,1 bilhões.
Orçamento 2021 prevê corte na Previdência Social
O texto do Orçamento 2021 revela que a previdência social teve corte nas despesas obrigatórias e seu valor reduzido foi de R$ 13,5 bilhões.
Desse total, R$ 11,6 bilhões são para benefícios da previdência urbana e R$ 1,9 bilhão para aposentadorias e pensões de trabalhadores rurais.
Houve outros cortes, como do abono salarial, de R$ 7,4 bilhões, e seguro desemprego, de R$ 2,6 bilhões.
Se comparado com o orçamento anterior, o orçamento 2021 prevê também corte na área da saúde e das universidades federais.
Vale saber que diversos deputados e senadores se posicionaram contra as reduções.
Orçamento 2021 para Obras
Através de cortes em áreas como a Previdência, a proposta orçamentária prevê aumento de R$ 26 bilhões para emendas destinadas a obras e ações de interesses parlamentares.
Essa mudança foi adicionada de última hora para destravar a votação.
Isso porque a votação apresentava resistência, pois deputados e senadores, de acordo com o Globo, estavam insatisfeitos com a quantidade de emendas.
Desse total, R$ 11 bilhões são recursos destinados às áreas relacionadas aos ministérios de Desenvolvimento Regional e Infraestrutura.
Ministros tentam recursos no Orçamento 2021
Para conseguir mais recursos, ao longo ano passado os comandantes desses ministérios, Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) e Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), fizeram pressão.
Segundo os técnicos que acompanharam a elaboração da proposta, R$ 10 bilhões da quantia total são de emendas de interesse da Secretária de Governo, ligado ao Palácio do Planalto.
Os outros R$ 11 bilhões são da Câmara e R$ 5,5 bilhões do Senado.
Corte no Censo Demográfico de 2021
O relator do Orçamento 2021, senador Márcio Bittar (MDB-AC), cortou a dotação orçamentária para o Censo Demográfico 2021.
O corte envolveu a redução de mais de R$ 169 milhões do Censo e o total previsto atual para a pesquisa é de R$ 71 milhões.
Antes, o relator já havia cortado R$ 1,76 bilhão dos recursos previsto se a pesquisa do ano passado foi adiada para este ano;
No entanto, com a piora da situação da pandemia de Covid-19, há risco de ela não ser realizada neste ano.
De acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatista (IBGE), o corte inviabiliza a realização do censo Demográfico, já que o governo previa R$ 2 bilhões.
Atualmente, o valor representa 3,5 % do indicado originalmente.
A pesquisa é realizada a cada dez anos e a principal radiografia da população no Brasil.
O valor de R$ 169 milhões, cortado do IBGE, foi direcionado para a administração do Ministério da Economia.
Em nota, o IBGE destacou que o país precisa das informações geradas pelo Censo.
Além disso, ele alegou que os dados são essenciais para subsidiar políticas públicas em diversas áreas, principalmente durante a pandemia.
O argumento da instituição é que essas informações são estratégias para avançar com a vacinação e para planejar a infraestrutura em Saúde.
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