Preço dos combustíveis afeta o preço da cesta básica? Entenda sobre!
O mundo está enfrentando uma pandemia devastadora. Mortes, falta de emprego e diversas demissões tem deixado muitas pessoas preocupadas, afinal, não temos tido dias felizes. Pelo contrário: os dias são incertos e de muita tristeza.
E, mesmo em meio a essa dificuldade, as famílias brasileiras precisam se adequar aos novos preços até mesmo para comprar alimentos básicos para a sobrevivência.
No entanto, é preciso se preparar, pois, com a alta do combustível, os alimentos podem ter um valor ainda maior.

Alta nos alimentos e combustível
Alguns itens que sofreram um aumento absurdo foram: arroz, leite longa vida e óleo de soja. Eles acumularam altas de mais de 20%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os preços dos produtos só sobem e isso pode ter uma questão lógica: o aumento do combustível brasileiro.
É preciso lembrar que ainda estamos em março, no começo de 2021, e o preço da gasolina já sofreu cinco aumentos até agora, enquanto o diesel passa por quatro.
Com os novos reajustes, o litro da gasolina nas refinarias acumula alta de 41,3%, desde o início do ano. O diesel, por sua vez, subiu 34,16% no mesmo período e tudo isso está relacionado com a alta nos preços dos alimentos.
Preocupação
Este assunto preocupa muitos brasileiros, já que os aumentos podem afetar o frete e, consequentemente, os itens de supermercado.
A tendência é que o valor gasto em alimentos, higiene e limpeza pese mais no bolso do consumidor, ou seja, ficará bem mais caro!
De acordo com o presidente da Associação Goiana de Supermercados (AGOS), Gilberto Soares, com o aumento do combustível, é comum que o preço final dos produtos sejam impactos e isso significa que o brasileiro precisará gastar mais para ter itens do dia a dia na mesa.
Isso acontece, pois, as mercadorias que chegam aos estabelecimentos e supermercados do estado de Goiás são levadas por transporte terrestre, principalmente por caminhões de grandes cargas;
No entanto, é preciso saber que mesmo com alta do combustível, alguns produtos podem ficar mais baratos devido à sazonalidade, mas já avisamos que não serão todos!
“Neste período o consumidor vai encontrar produtos com melhores preços com a carne e o leite, devido ao período de safra. Continuamos otimistas e negociando para que o aumento do combustível tenha o menor impacto no bolso do consumidor na hora de ir as compras”, revela Soares.
Aumento para todos os segmentos
Segundo o economista Danilo Orsida, a alta dos combustíveis interfere diretamente no custo de logística das empresas, pois com o preço dos combustíveis disparado, a tendência é que o comerciante repasse os custos para o consumidor final, para que sua margem de lucratividade não seja reduzida.
Vale lembrar que os reajustes no preço da gasolina também devem interferir no índice de inflação e o economista Bruno Fleury conta que esse aumento representou quase metade do índice em janeiro.
Impostos Federais devem custar R$ 0, diz Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, poucas horas depois de a Petrobras anunciar o aumento no preço dos combustíveis nas refinarias, que vai zerar os impostos federais que incidem o diesel.
Vale saber que os impostos federais que incidem o diesel, sendo o PIS/ Pasep, Cofins e Cide, representam 9% do preço final do produto ao consumidor.
Veja como é elaborado o preço do diesel, que engloba os custos da Petrobras, distribuição, revenda, impostos federais e estaduais:
- 9% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins);
- 13% – custo do biodiesel;
- 14% – ICMS (imposto estadual);
- 15% – distribuição e revenda;
- 49% – custo do combustível na Petrobras (refinarias).
Se isso acontecer, qual será a redução do preço para o consumidor?
O consumidor não deve ver muita diferença, já que os tributos federais representam uma pequena parcela do preço final.
Para o diesel, a redução deve ser de R$ 0,34 por litro. Isso se as distribuidoras e revendedoras repassarem os descontos integralmente.
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