Produtos e serviços essenciais: Por que eles estão tão caros?
Pandemia do novo coronavírus gera impactos negativos para a economia do país, especialmente para produtos e serviços essenciais como alimentação, transporte, saúde e moradia.
Economia
O aumento nos valores de produtos e serviços essenciais nos último ano foi gerado por uma série de consequências, principalmente pela pandemia mundial do novo coronavírus.
Alimentos e bebidas, aluguéis, combustíveis e atendimentos médicos são os principais setores afetados pela alta dos preços.

De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística houve inflação de 16,1% em Fortaleza.
Logo no início de 2021 o índice na Capital cearense, bem como na Região Metropolitana, acumulou cerca de 1,7% da inflação.
Setores
De acordo com especialistas econômicos, a composição de preços da maioria dos setores é interligada. Sendo assim, se houver aumento nos combustíveis, haverá aumento nos alimentos e, consequentemente, nos aluguéis.
Essa conexão tem como base o Índice Geral de Preços – Mercado. Além disso, são afetados os Índice de Preços ao Consumidor, Índice Nacional de Custo da Construção e Índice de Preços ao Produtor Amplo.
Em relação à produção de alimentos houve alta de 5,20% em 12 meses, aumento observado na soja e trigo. No caso dos aluguéis os contratos sofreram nos últimos 12 meses uma alta de 28,94%.
Já os combustíveis subiram cerca de 28% em apenas 9 meses. O aumento se deu tanto nas refinarias, quanto nas bombas de combustíveis devido ao preço do dólar e a desvalorização do real.
Pandemia
A desorganização das cadeias globais diante do impacto da Covid-1 tornou o cenário favorável ao aumento nos preços das commodities, bem como aos produtos e serviços essenciais.
Além desses setores, o campo da saúde também foi afetado. É possível perceber as consequências da pandemia diretamente nos planos de saúde.
Com o comprometimento do sistema público de saúde, o sistema particular não está suportando a demanda por insumos médicos.
Além disso, estão sendo feitas cobranças do ano passado, até então paralisadas no início da pandemia, totalizando 8,14% de reajuste.
Até o momento especialistas da área de economia não sabem afirmar qual será o futuro desses setores, pois o cenário pandêmico ainda se faz presente e impactante.
As previsões sobre impactos negativos são mais evidentes, especialmente a longo prazo para famílias carentes, pequenas empresas e negócios.
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