Conheça GLASS-z12, mais distante GALÁXIA encontrada pelo telescópio James Webb

Eduardo Peres

17/12/2022

Se você gosta de astronomia, o que você vai ler a seguir vai deixar você extremamente empolgado. Recentemente, o telescópio espacial da NASA James Webb acabou de descobrir a simplesmente a galáxia mais antiga e distante de todo o universo, pelo menos até o momento. Mais detalhes sobre a descoberta a seguir.

GLASS-z12: A galáxia mais distante do universo

Mês passado, uma descoberta extremamente importante para a astronomia aconteceu quando o telescópio espacial James Webb operado pela NASA descobriu uma galáxia extremamente distante da Terra, na verdade a mais distante até o momento.

Nomeada GLASS-z12, a galáxia formou-se aproximadamente 350 milhões da anos após o Big Bang (evento que criou o universo), e junto com ela, também foi descoberta uma outra galáxia um pouco mais velha, que se formou cerca de 400 milhões de anos após o Big Bang (levando em consideração que o universo possui cerca de 13,8 bilhões de anos). Confira uma imagem da galáxia a seguir.

Conheça GLASS-z12, mais distante GALÁXIA encontrada pelo telescópio James Webb (Imagem: Reprodução/ NASA)

De início, houve um debate entre os astrônomos sobre a precisão dos dados providenciados pelo telescópio, inicialmente, acreditava que a galáxia possuía um redshift (desvio para o vermelho) de z~13, mas depois de alguns ajustes, foi denominado que o redshift era de na verdade 12,5 e mais tarde z~10,5.

Para quem não sabe, o desvio para o vermelho é o aumento do comprimento de uma onda e a diminuição correspondente da frequência e da energia do fóton da radiação eletromagnética. Ou seja, quanto maior é a distância de uma galáxia da Terra, mais avermelhado será o seu brilho, porque a luz teve que viajar uma distância muito grande e por causa disso, a luz “enfraquece”, tornando-se avermelhada.

Como a galáxia foi descoberta

A GLASS-z12 junto com a outra galáxia descoberta foram encontradas em 2 programas de observação utilizando o telescópio James Webb: o Programa Científico de Lançamento Antecipado GLASS-JWST, e a Pesquisa Científica de Liberação Antecipada da Evolução Cósmica (CEERS, em inglês).

Para identificar as galáxias, os astrônomos observaram fotos tiradas pelo telescópio James Webb em pontos distantes do Universo e observando galáxias que são interessantes baseadas nas suas cores. Eles fazem isso por procurar galáxias que não podem ser vistas através da luz visível, mas sim que só podem ser observadas através da luz infravermelha.

Essas galáxias possuem um desvio para o vermelho tão grande que a sua luz acabou ultrapassando o alcance da luz visível, significando que ela não somente é extremamente distante mas também muito antiga. Enquanto os astrônomos estudavam essas galáxias, eles perceberam que elas são muito mais brilhantes do que eles haviam antecipado, fazendo com que eles duvidassem se eles haviam realmente descoberto como as galáxias eram formadas durante o início do Universo.

Isso também fez com que os astrônomos reconsiderassem as suas especulações sobre estrelas antigas, levando-os a teorizar se essas galáxias eram formadas por estrelas extremamente brilhantes que possuíam estruturas diferentes das de hoje em dia.

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Eduardo Peres
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Eduardo Peres

Redator da WebGo Content desde janeiro de 2022. Tenho interesse por assuntos como história, política, filmes, séries (preferencialmente de ação, aventura e ficção científica), além da literatura e pela tecnologia, principalmente por videogames.

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