1 a cada 4 brasileiros já são MUITO AFETADOS pela CRISE; entenda os riscos
Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria chegou a conclusões alarmantes sobre como o brasileiro vem lidando com suas finanças pessoais.
Segundo uma pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), por conta da atual crise econômica, 1 a cada 4 brasileiros não conseguem pagar todas as contas no fim do mês.
E não para por aí: a pesquisa também revelou que 44% dos brasileiros conseguem pagar todas as contas, mas não sobra nada para investimentos e poupanças. Ou seja, 7 a cada 10 brasileiros não conseguem guardar dinheiro no fim do mês.
Para alguns grupos, a crise foi ainda mais devastadora: 25% dos entrevistados afirmaram ter reduzido ou deixado de comprar remédios, enquanto 19% deixaram de pagar planos de saúde. Ou seja, para equilibrar as contas no fim do mês, muitas famílias estão deixando de gastar com algo importante como a saúde.
A pesquisa foi encomendada pela CNI e realizada pelo Instituto FSB Pesquisa. Ao todo, 2.008 pessoas foram entrevistas, em todos os estados, entre os dias 23 e 26 de julho.
Como os brasileiros têm controlado suas finanças pessoais
Confira a seguir alguns dos resultados obtidos pela pesquisa da CNI em parceria com o Instituto FSB Pesquisa:
- 44% dos entrevistados afirmaram que quase sempre ficam apertados no fim do mês, pagando as contas, mas não sobrando nada para reservas;
- 29% afirmaram que conseguem gerenciar bem o dinheiro e guardar um pouco quase todo mês;
- 19% afirmaram que não conseguem pagar todas as contas, deixando algumas delas para o mês seguinte;
- 3% afirmaram precisar recorrer a empréstimos ou ajudas para pagar as contas em dia;
- 2% afirmaram que precisam recorrer ao cheque especial para pagar as contas em dia;
- 1% afirmou que paga o mínimo do cartão de crédito, deixando parte do saldo para o próximo mês;
Além disso, 3% dos entrevistados não souberam ou se recusaram a responder a pesquisa.
Apesar do cenário alarmante, ao menos 56% dos entrevistados afirmaram que acreditam que as coisas vão melhorar até dezembro, permitindo assim uma folga maior nas finanças pessoais, a retomada de gastos com saúde e lazer e a possibilidade de guardar/investir parte do dinheiro.
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