Bolsa Família 2023 já tem data para começar; veja os valores e o calendário oficial
Confira o calendário oficial com todas as datas de pagamento do Bolsa Família em 2023, o valor do benefício e outras detalhes do programa.
O calendário com todas as datas de pagamento do Bolsa Família em 2023 já está disponível para consulta. A seguir, veja o cronograma completo deste ano e mais detalhes sobre como o programa vai funcionar.
Calendário do Bolsa Família em 2023
Os pagamentos do Bolsa Família começam no próximo dia 18 de janeiro, e o calendário continuará seguindo de acordo com o último número do NIS (Número de Identificação Social) dos participantes.
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Como de costume, os pagamentos acontecerão sempre nos últimos 10 dias úteis de cada mês. Nesse caso, a única exceção é o mês de dezembro, quando o calendário de pagamentos encerra antes do Natal.
Também é importante destacar que nos meses em que houver pagamentos do Vale-Gás, eles continuarão acontecendo nas mesmas datas que o Bolsa Família. Vale lembrar que o Vale-Gás é pago de dois em dois meses.
Em 2023, as datas de pagamento de cada uma das 12 parcelas do Bolsa Família serão as seguintes:
Conforme destacado na imagem acima, os pagamentos do Bolsa Família ficam disponíveis para saque por 120 dias a partir da data indicada no calendário.
Para saber qual a data de pagamento do seu Bolsa Família, basta verificar o número do seu NIS no cartão do benefício (conforme o exemplo da imagem), nos aplicativos “Auxílio Brasil” e “Cadastro Único”, ou no site do CadÚnico. Em seguida, é só checar o último número do NIS, que é o que conta para o calendário.
Em caso de dúvidas sobre o Bolsa Família, basta baixar gratuitamente o aplicativo do Auxílio Brasil ou ligar para o telefone 111, canal de Atendimento ao Cidadão da Caixa.
Qual o valor do Bolsa Família em 2023?
Com a aprovação da chamada “PEC da Transição”, a manutenção do valor do Bolsa Família em R$ 600 por mês está garantida, conforme prometido pelo presidente Lula (PT) durante a campanha eleitoral.
Além disso, o novo governo também trabalha para garantir o valor extra de R$ 150 por crianças de até 6 anos, outra promessa de campanha. No entanto, os pagamentos deste benefício extra devem demorar pelo menos 60 dias.
Isso porque o auxílio de R$ 150 depende de ajustes no programa e de uma Medida Provisória (MP) que irá promover uma reestruturação do Bolsa Família.
Segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), o governo irá “trabalhar um espécie de censo especial para o cadastro”.
De acordo com Dias, existem pessoas que recebem o benefício ilegalmente, e outras que têm direito e estão fora do programa, por isso a necessidade de reformulação.
O que deve mudar no programa?
O ministro Wellington Dias anunciou que o governo irá realizar uma atualização do Cadastro Único, base dados usada para o pagamento do Bolsa Família e outros programa sociais.
Segundo ele, quem se enquadra nos critérios do Bolsa Família continuará recebendo o benefício em 2023. Mas o programa deve passar por uma revisão para excluir quem recebe de maneira indevida e incluir famílias que realmente precisam de assistência social.
Além disso, o Bolsa Família também voltar a levar em conta o número de pessoas no grupo familiar para definir o valor do benefício. Afinal, em 2022 houve uma distorção no pagamento do Auxílio Brasil que fez com que uma pessoa que vive sozinha receba os mesmos R$ 600 de uma família com cinco integrantes.
Por isso, o principal foco de correção do programa devem ser as “famílias unipessoais”, isto é, com uma só pessoa. Existe uma suspeita de que em 2022 tenham acontecido vários desmembramentos fictícios de grupos familiares para aumentar o valor do benefício em um domicílio.
Ou seja, casos em que pessoas de uma mesma família fazem cadastros diferentes no CadÚnico para que cada uma receba uma parcela do benefício.
Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), o formato do programa, que permitiu esse tipo de irregularidade, pode ter gerado prejuízos de até R$ 2 bilhões por mês.
Por fim, também é provável que o Bolsa Família volte a pedir comprovação de questões como vacinação infantil e matrícula escolar. Estas condições foram deixadas de lado quando o governo Bolsonaro criou o Auxílio Brasil.
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