FGTS 2021: saque emergencial está nos planos do governo. Entenda como deve funcionar


O avanço da pandemia do novo coronavírus e o fim do auxílio emergencial colocou pressão no governo para que adotasse estímulos à economia e oferecesse alternativas para repasse de verbas à população, principalmente a de baixa renda.

Inicialmente, a proposta do governo é adotar medidas com baixo ou quase nenhum impacto fiscal, porém que têm impacto positivo na economia. Uma delas é a liberação de uma nova rodada de saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Continue a leitura e saiba quais são as previsões para o novo saque emergencial do Fundo de Garantia!

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Como funcionará o novo saque emergencial do FGTS?

Como não foi confirmado pelo governo federal, ainda não há informações oficiais, somente previsões de como funcionará o novo saque emergencial do FGTS.

O governo pretende distribuir R$ 12 bilhões que não saíram dos cofres do FGTS entre os trabalhadores. No entanto, para preservar a sustentabilidade do Fundo de Garantia, o valor das retiradas será reduzido em comparação ao ano passado.

Em 2020, o saque emergencial do FGTS foi de um salário mínimo. Agora, a previsão é que seja de, no máximo, R$ 500,00 por trabalhador, menos da metade do salário mínimo de 2021.

O valor saíra de contas ativas ou inativas, desde que o trabalhador tenha saldo suficiente, iniciando por aquelas que estão sem receber depósito há mais tempo.

A estimativa é de que o pagamento funcione da mesma forma que o primeiro saque emergencial: via conta virtual Caixa Tem, com depósito na data informada em calendário ainda a ser divulgado pelo governo.

Em 2020, a Caixa Econômica Federal depositou R$ 36,5 milhões em contas virtuais Caixa Tem, mas 19 milhões de trabalhadores não sacaram o valor, que retornou às contas do FGTS.

Renovação do auxílio emergencial

Desde o término do pagamento do auxílio emergencial, o governo federal tem sido pressionado para renovação do benefício. A liberação do saque emergencial do FGTS seria uma forma de conter os ânimos e estimular a economia.

Como a popularidade do presidente caiu após o término do benefício, integrantes da ala política e aliados têm medo de que a rejeição cresça ainda mais, dificultando uma reeleição. Para evitar isso, a renovação do auxílio emergencial ainda está no radar do governo.

No entanto, não está nos planos do governo, por enquanto, declarar estado de calamidade pública, mesmo com o aumento dos casos de contaminação, internações e mortes por Covid-19 e situações críticas como a de falta de oxigênio em Manaus, que ocorreram nas primeiras semanas do ano.

O estado de calamidade pública permite que o governo desconsidere a meta fiscal de 2021, ou seja, teria mais liberdade para aumentar os gastos públicos, o que poderia facilitar a renovação do auxílio emergencial.

Mesmo assim, a atual situação e pressão para concessão de benefícios forçaram o Ministério da Economia e considerar e discutir internamente novas formas de ajuda para a população mais vulnerável.

A expectativa é que novas medidas sejam anunciadas ainda no primeiro trimestre de 2021 ou com o fim das eleições no Congresso, o que pode influenciar diretamente novas ações do governo federal.

Prova disso é que candidatos à presidência da Câmara e Senado já defenderam publicamente a necessidade de prorrogação do auxílio emergencial, o que gerou uma reação negativa no mercado, com queda da Bolsa de Valores e alta do dólar.

Vacinação

A vacinação é uma das principais apostas do governo federal para tentar controlar a pandemia e estimular o crescimento da economia, com abertura regular de empresas e geração de novos empregos.

No entanto, o processo de vacinação é lento, principalmente pela dependência do Brasil de outros países para ter insumo para fabricação do imunizante. Além disso, o processo tem logística complexa, com várias etapas, o que pode retardar ainda mais a vacinação.

Inicialmente, o plano de vacinação inclui somente a população de risco e trabalhadores que atuam na linha de frente do combate ao novo coronavírus, o que ajuda a reduzir internações e risco de morte pela doença.

Somente depois dessa leva inicial a vacina será liberada para outras faixas da população. Portanto, acredita-se que o processo de retomada da economia seja demorado, com a extensão de medidas restritivas enquanto toda a população não é vacinada.

Gestor de Projetos e Pessoas da WebGo Content. Especialista em SEO e novos Projetos. Formado em Relações Públicas (PUC/PR) e experiência de mais de 10 anos no Marketing Digital.