Itaú vai ACABAR com método de transferências em 2023; veja como isso te afeta
O Itaú vai acabar com método de transferências em 2023. Confira os detalhes sobre a iniciativa e entenda como isso deve te afetar.
O Banco Itaú resolveu que vai acabar com um método de transferências, o DOC, tirando-o das opções de transferência bancária em definitivo em 2023. Desde o segundo semestre de 2022, a instituição já está desativando a função de alguns canais para pessoas físicas.
Itaú decidiu acabar com método de transferências em 2023
O Itaú tomou a decisão de tirar o DOC (Documento de Ordem de Crédito) das opções de métodos de transferência que são ofertadas pela instituição financeira. De acordo com o banco, essa função sairá de cena (ou seja, vai ter desativação) ao longo do ano, sem data definida até o momento. Afinal, o objetivo do banco é oferecer uma melhor experiência para o usuário, pensando até mesmo na questão do custo-benefício.
O que o Itaú percebeu foi que quem assume a posição de principal método de transferência no momento é o Pix, que transfere o dinheiro na hora e não cobra nenhuma taxa do usuário. Dessa forma, os cidadãos não tendem a ficar sem opções na hora de transferir dinheiro para outra pessoa. Ou até mesmo na hora de transferir dinheiro de uma conta sua para outra conta.
Além do Pix, quando o DOC for efetivamente desativado pelo Itaú, o cidadão ainda vai poder contar com a ferramenta conhecida como TED (Transferência Eletrônica Disponível).
Nesses últimos tempos, o Banco Itaú tem priorizado melhorar a experiência com o Pix. De modo a focar cada vez mais nessa modalidade de transferência que naturalmente já faz sucesso, a instituição vai desativar o DOC, que é a modalidade mais cara entre as demais atualmente. Inclusive, as transações de DOC para pessoas físicas têm sofrido desligamento gradual desde o segundo semestre do ano de 2022.
Como essa decisão poderá te afetar?
De maneira resumida, os públicos vão sentir (ou têm sentido) o desligamento da função muito lentamente. Essa desativação já está sendo feita desde a segunda metade de 2022, quando a opção deixou de ser disponibilizada em canais físicos e também digitais.
Em um primeiro momento, a desativação foi feita nos canais físicos, em que, de acordo com o banco, as transações ocorriam em uma frequência bem baixa. Depois, a instituição desativou a função em caixas eletrônicos, no mês de novembro, e seguiu desativando a função no aplicativo do banco. Até o fim deste mês de janeiro, o banco pretende tirar o DOC do internet banking.
Com isso, os clientes pessoas físicas do Itaú já não deverão mais poder fazer transações via DOC em qualquer canal oferecido pela instituição.
A previsão é que, a partir de 2023, a função também seja desativada para pessoas jurídicas. Mas, pensando em empresas que possuem ainda sistemas de automação que utilizam o DOC para transferência interbancária, a instituição ampliou o prazo para desativar a modalidade de transferência. A ideia é que esses clientes utilizem esse tempo para encontrar alternativas. Isto é, fazer uma adequação e, se for possível, migrar para as outras modalidades ofertadas.
Quem lidera o mercado é o Pix
De acordo com levantamentos feitos pelo Banco Central, o Pix é uma modalidade de transferências que está ocupando lugar de destaque desde que foi lançada no mercado.
Os últimos dados, que foram divulgados ainda no segundo trimestre de 2022, deixam claro que o Pix lidera o mercado com 27,1% de participação, seguido por cartão de crédito, com 19,7% e cartão de débito com 18,7%. Já o DOC possui um percentual de participação bem inferior, de 0,4%. Inclusive, o DOC se enquadra na categoria “Outros”, ao lado de TEC e também de cheques, que possuem a menor participação de todas.
Até dezembro de 2022, o Pix contava com 141,6 milhões de usuários cadastrados, segundo os dados revelados pelo estudo do Banco Central. Ou seja, o Pix é quem lidera o mercado e por isso é possível dizer que a decisão do Itaú tem algum fundamento.