Succession: 5 ensinamentos da série da HBO para refletir sobre sua vida familiar

Veja algumas reflexões sobre nossa vida familiar que nós podemos tirar de Succession, série de sucesso da HBO.


“Succession” estreou na HBO em 2018 e logo se tornou uma das principais séries da emissora, acumulando prêmios como “Emmy” e “Globo de Ouro”.

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A série é uma comédia dramática que acompanha a família Roy, dona de um conglomerado global de mídia e entretenimento, e traz uma sátira da vida de bilionários.

Succession: 5 ensinamentos da série da HBO para refletir sobre sua vida familiar
Veja alguns ensinamentos que podemos tirar de Succession. Foto: Divulgação

E por mais que os diferentes ambientes de Succession sejam altamente tóxicos, a série traz algumas reflexões que a gente pode levar para nossa convivência familiar. A seguir, vamos falar sobre alguns desses ensinamentos. Mas atenção: este texto tem spoilers.

1 – Necessidade de assumir responsabilidades

Durante boa parte das três primeiras temporadas de Succession, vemos personagens fugindo de responsabilidades, e em alguns casos isso acabou gerando “bolas de neves” de problemas.

O conflito entre Logan (Brian Cox) e Kendall (Jeremy Strong), por exemplo, estoura no final da 2ª temporada porque o pai quer que o filho assuma a responsabilidade por um escândalo na empresa, agindo como um bode expiatório.

E um dos principais motivos para Kendall ser colocado nessa posição é o fato de o filho não ter assumido responsabilidade pelo acidente que causou no final da 1ª temporada, durante o casamento de Shiv (Sarah Snook) e Tom (Matthew McFadyen). Afinal, Logan encobriu o caso e ficou com Kendall “na palma de sua mão”.

É óbvio que aqui estamos falando de casos extremos em uma série de drama envolvendo uma família bilionária. Mas, mesmo “exagerando”, Succession nos mostra que deixar de assumir responsabilidades pode cobrar seu preço.

2 – Importância da lealdade

O conflito entre Logan e Kendall também traz uma das reflexões mais presentes em Succession: a lealdade.

Na série, as constantes traições entre pessoas da mesma família gera pontos altos e deixa a trama empolgante. Mas se nos colocarmos no lugar dos personagens e imaginarmos essas situações na nossa própria família, dói só de pensar, não é mesmo?

Mesmo que em Succession a lealdade seja usada algumas vezes para situações antiéticas, fica o ensinamento que é importante manter essa característica no ambiente familiar.

3 – Necessidade de tomar decisões éticas

Se tem uma coisa que nós quase não vemos a família Roy e as pessoas ao seu redor fazendo em Succession é a tomada de decisões éticas.

A série se desenvolve entre traições e crimes encobertos que geram uma série de problemas para os personagens. Talvez você diga “ah, mas eles saem impunes”, e a resposta para isso é simples: eles são bilionários.

Por isso, para quem não é bilionário nem pertence a famílias que são donas de grandes conglomerados de mídia,

Além disso, tomar decisões éticas não é algo que devemos fazer apenas para não enfrentar problemas com a Justiça. Vale lembrar que Succession é uma sátira que mostra pessoas ricas de caráter bem duvidoso e nos faz refletir sobre o que é certo e o que é errado.

Se tomarmos algumas situações da série como exemplo do que não fazer em nossa convivência familiar e vida em sociedade, vemos como se pautar pela ética é muito importante para conviver em um ambiente saudável.

4 – Buscar equilíbrio entre a vida pessoal e profissional

A busca desesperada pelo sucesso profissional é uma característica comum em quase todos os personagens de Succession. E uma das consequências disso é o impacto desastroso em suas vidas pessoais.

A própria relação entre a família Roy é exemplo disso. Os conflitos entre os irmãos e a péssima relação com o pai se explica, principalmente, pelo fato de que a empresa é mais importante do que a convivência familiar.

E deixar a vida pessoal de lado para focar na carreira é algo comum na “vida real”. O problema é que isso faz com que a vida de muitas pessoas gire em torno do trabalho, o que gera desgaste físico, emocional e, em muitos casos, frustação.

Por isso, vale a pena tomar como exemplo o desastre que é a vida pessoal dos personagens de Succession para refletir se não estamos passando tempo demais ocupados com o trabalho.

5 – Não confiar demais (nem nas pessoas mais próximas)

Por fim, vale a pena refletir mais uma vez sobre as traições que vemos em Succession para entender que não se deve confiar demais nas pessoas.

O final da 3ª temporada, quando vemos que Logan parece ter contado com a ajuda de Tom para evitar um golpe dos filhos, é um exemplo de que uma “rasteira” pode vir de onde menos esperamos.

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Jornalista, ator profissional licenciado pelo SATED/PR e ex-repórter do Jornal O Repórter. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.