Nubank: após queda das ações, fintech vale agora metade do Itaú; entenda
Nubank passa a valer menos do que o Banco Itaú, após queda das ações na Bolsa de Valores de Nova York. Saiba mais sobre a queda!
No último dia 9 de maio, o Nubank apresentou queda de mais de 10% nas ações. Apesar de ter tido uma entrada bastante significativa na Bolsa de Valores, com a abertura de capital (IPO), o Nubank vem apresentando queda já há algum tempo.
Em dezembro de 2021, a fintech era considerada o banco digital mais valioso da América Latina, avaliada em US$ 41 bilhões.
Nesta matéria do NoDetalhe, você fica sabendo mais detalhes a respeito da queda das ações do Nubank e como ela afeta o relacionamento do Nubank com os clientes. Confira!
Nubank fica para trás do Itaú
Ainda em dezembro do ano passado, quando o Nubank fez a chamada abertura de capital (IPO) e estreou na Bolsa de Valores de Nova York, a fintech não era menos do que o banco mais valioso no Brasil, chegando a superar grandes instituições como é o caso do Bradesco e do Itaú, com valor de mercado em US$ 41 bilhões.
Inclusive, naquele momento, o Nubank era considerado o maior banco digital da América Latina. A empresa conseguiu despertar a atenção de mais de 815 mil investidores, em uma estratégia de marketing bastante elaborada.
No entanto, não demorou para que as ações do banco digital mais baixado entre os brasileiros apresentasse queda nas ações. Desde que estreou na Bolsa, as ações do Nubank tiveram queda de mais de 50%, se aproximando dos 60%.
Na tarde da última terça-feira (10), as ações do Nubank estavam despencando 11,78%, a US$ 3,85, na bolsa de Nova York e agora vale menos da metade do valor do Itaú, que está precificado a US$ 41,08 bilhões.
Ações do Nubank seguem em queda
O preço das ações do Nubank apresentam queda gradual. Atualmente, uma ação está sendo vendida a US$ 4,35. O valor de mercado da fintech é de US$ 20,5 bilhões. Este cenário de declínio está fazendo o banco digital valer metade do Itaú.
Mesmo com a queda das ações em evidência, os diretores do Nubank, que são oito ao todo, ainda são melhor pagos do que os diretores de outras instituições, com um pacote de R$ 804 milhões destinado aos executivos.
Nesse cenário, um único membro chega a receber a remuneração média de R$ 100,5 milhões.
No caso do Banco Santander, que conta com 50 diretores, a remuneração total da diretoria prevista para esse ano é de R$ 517,5 milhões, tendo uma média de R$ 10,3 milhões destinada para cada membro da diretoria.
Especialistas estimam aumento da inadimplência e das provisões para calote
Analistas de bancos como Goldman Sachs e Bank of America esperam alta da inadimplência e das provisões para prejuízo no primeiro trimestre, por conta do aumento das operações de crédito do Nubank, em cartões e empréstimos pessoais.
Convém observar que, a respeito deste primeiro semestre, tratou-se de um período de juros em alta, com a taxa Selic a 11,75% ao ano. No decorrer da semana, já foi divulgada nova alta da taxa Selic, que foi fixada a 12,75% ao ano.
Nubank passa a permitir operações com criptomoedas
Em meio à queda das ações, o Nubank comprou Bitcoins, que é a criptomoeda mais popular, cotada em mais de US$ 29 mil. Os Bitcoins representam 1% do caixa do Nubank, que acabou trazendo uma novidade ao longo da semana.
Agora é possível que os clientes realizem operações com criptomoedas, que são moedas digitais descentralizadas, não dependendo do controle de um órgão ou país específico.
A novidade chegará a todos os clientes da fintech de maneira gradual, operando inicialmente com a oferta de Bitcoin e Ethereum, com valores a partir de apenas R$ 1,00, como comentamos em outra matéria.
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