Bolsa Família vai voltar? Entenda como o Auxílio Brasil pode mudar de nome em 2023

Alexandre G. Peres

31/10/2022

No último domingo, 30 de outubro, Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), venceu as Eleições de 2022 e se elegeu pela terceira vez presidente do Brasil, recebendo 60.345.999 votos (50,9%).

Uma das promessas do novo presidente do Brasil ao longo da corrida eleitoral foi a de mudar o nome do Auxílio Brasil para “Bolsa Família”, como o programa era conhecido antes da eleição de Bolsonaro em 2018.

Mas isso vai realmente acontecer? Entenda esse e outros detalhes, como o possível valor do benefício a partir de 2023, nesta matéria do No Detalhe.

Bolsa Família vai voltar em 2023?

Muito provavelmente. Afinal, essa foi uma das bandeiras de Lula ao longo de toda a companha presidencial em 2022.

Leia também:
Auxílio Brasil no governo Lula: o que esperar? Veja promessas do presidente eleito

O Bolsa Família foi criado a partir da Medida Provisória 132, de 20 de outubro de 2003, ainda no primeiro mandato do petista, e convertido para Lei em janeiro de 2004. Ele unificou outros programas de transferência de rendas existentes até então e se tornou um exemplo no mundo de programa assistencial.

O programa mudou de nome em agosto de 2021, quando o governo Bolsonaro lançou o Programa Auxílio Brasil, fazendo pequenas alterações no programa de Lula e fixando o valor mínimo de R$ 400.

Com a reeleição de Lula, é muito provável que o programa volte a se chamar Bolsa Família e seja colocado em prática com uma maior responsabilidade fiscal. Afinal, especialistas viram uma atitude eleitoreira por parte de Bolsonaro ao aumentar temporariamente o valor do benefício para R$ 600 no ano da eleição, favorecendo problemas orçamentários.

Qual vai ser o valor do Bolsa Família 2023?

Ainda não sabemos. Afinal de contas, Lula assume o cargo de presidente da república apenas em 1º de janeiro. Até lá, Bolsonaro segue governando o país.

Porém, Lula já comentou sobre a possibilidade de continuar pagando o valor mínimo de R$ 600, além de um adicional de R$ 150 para cada criança de até 6 anos de idade. Isso era algo que não estava previsto no orçamento proposto pela equipe econômica do ex-presidente, Jair Bolsonaro.

O combate à pobreza e à fome são duas das principais bandeiras de Lula. Porém, para continuar pagando esse valor, ele provavelmente precisará redesenhar o programa, não mexendo no número de beneficiários, mas alterando as condições para o recebimento.

Você também pode gostar de ler:
Gasolina no governo Lula: o que esperar das propostas do novo presidente eleito?

Alexandre G. Peres
Escrito por

Alexandre G. Peres

Editor, redator e revisor da WebGo Content, graduado em Letras – Português/Inglês. Tem experiência com redação, revisão e editoração de textos para Web.

0

Aguarde, procurando sua resposta