É isso que você deve fazer caso tenha caído num golpe do Pix
Fique sabendo o que precisa ser feito ao cair em um golpe do Pix e confira dicas para se proteger contra eventuais tentativas.
O Pix tem se tornado o principal método de transferência de dinheiro no Brasil. Tendo sido criado pelo Banco Central, ele é gratuito, prático e bastante rápido, já que o dinheiro cai na conta em questão de segundos.
Porém, nem tudo são rosas: pela facilidade, praticidade e popularidade, muitos golpistas estão escolhendo este método na hora de aplicar golpes, e os resultados podem ser desastrosos, com milhares de reais sendo movidos para fora da conta em questão de segundo.
A seguir, você vai descobrir o que fazer caso tenha caído em um golpe do Pix!
O que fazer ao cair em um golpe do Pix?
Como outros métodos de pagamento, o Pix não é uma forma totalmente segura e, como a criatividade dos criminosos é grande, os golpes do Pix são aplicados de diferentes maneiras. Por isso, é essencial que os usuários desse método de pagamento tenham muita atenção.
Alguns desses golpes envolvem clonagem de WhatsApp, assim como centrais de atendimento falsas. Da mesma forma, existem também golpes que se valem de especificidades do método de pagamento. Esse é o caso de supostos “bugs” e até mesmo de QR codes falsos.
No momento em que o usuário se der conta de que caiu em golpe de Pix, é essencial que ele entre em contato com o banco de forma imediata para informar a fraude. Quanto mais cedo o cliente informar o problema, maiores serão as chances de reaver o dinheiro.
Quando entrar em contato com a organização, deve anotar o número do protocolo, o horário e o nome do atendente. Logo depois disso, o que deve ser feito é o registro de um Boletim de Ocorrência.
O B.O., por sua vez, precisa conter o valor do prejuízo e todos os dados para identificar o beneficiário da transação, bem como (e principalmente) a chave Pix que foi utilizada na transação.
Dependendo do caso, pode ser que a instituição financeira seja responsabilizada, como esclarecem alguns especialistas.
Ou seja, em casos em que não há observância da quantidade de transações atípicas, falta de bloqueio de contas suspeitas de fraudes e até excesso do limite diário para transações via Pix estabelecido pelo cliente, a instituição pode ser responsabilizada, por ter facilitado o crime.
A cópia do BO deve ser enviada para a instituição bancária para a abertura de uma contestação administrativa, que tem por objetivo o ressarcimento ao cliente. O prazo que o banco tem para responder à solicitação é de 10 dias.
Caso a resposta da instituição seja negativa, a reclamação pode ser registrada junto ao Banco Central, responsável pela criação e manutenção do Pix, e à Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), que cuida dos direitos dos consumidores.
No meio desse tipo de situação, o cliente deve poder contar com um advogado especializado para a devida orientação e conduta do caso.
Como evitar golpes do Pix?
Para quem caiu em um golpe e está evitando ter esse desprazer outra vez, é importante saber que práticas simples podem evitar os golpes do Pix.
Caso não sejam suficientes para evitar os golpes, elas irão ao menos reduzir os danos causados pela fraude. Confira algumas dessas práticas.
- Não manter todos os aplicativos bancários em um único aparelho;
- Reduzir o limite do Pix em horários que a ferramenta não é utilizada;
- Não passar informações pessoais para contatos suspeitos;
- Evitar e fugir de links de transferência, principalmente daqueles que costumam aparecer em redes sociais;
- Usar chave aleatória para receber Pix de pessoas desconhecidas;
- Não efetuar pagamentos de emergência sem confirmar a identidade da pessoa que deverá recebê-los;
- Desconfiar de promoções, brindes e descontos fora do normal oferecidos na internet;
- Limitar a visualização do perfil de redes sociais e de aplicativos de troca de mensagens a pessoas conhecidas.
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