Suspensa desde 2004, a Loteria do Estado do Rio Grande do Sul (Lotergs) pode voltar a operar. Os dois candidatos que disputam o 2º turno da eleição para o governo do estado são a favor do retorno da loteria.
Segundo um estudo de 2021, a Lotergs pode render uma receita líquida de R$ 3 bilhões em 20 anos para os cofres do estado.
Criada em 1843 por Bento Gonçalves, então presidente da República Rio-Grandense, esta é a loteria mais antiga do Brasil.
Entenda o caso da Loteria do Estado do Rio Grande do Sul
A Lotergs funcionou por mais de 150 anos e foi suspensa em 2004, durante o governo de Germano Rigotto (MDB), por falta de rentabilidade. Em 2021, porém, o então governador Eduardo Leite (PSDB) assinou um decreto prevendo a reativação da loteria, mas ela ainda não voltou a operar.
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O governo gaúcho passou a considerar o retorno da Lotergs após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar que estados e munícipios podem operar loterias próprias.
Na época, um estudo encomendado pelo governo indicou que a loteria poderia gerar uma receita líquida de R$ 3 bilhões para os cofres públicos no decorrer de 20 anos.
Com isso, o governador assinou um decreto para a criação de um Conselho Gestor que ficaria responsável por definir as regras da loteria.
Mas como a Lotergs não voltou a operar antes das eleições, o assunto acabou virando alvo de debates entre os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul.
Agora, as chances de retorno da loteria aumentam com uma disputa em 2º turno entre dois candidatos a favor da medida: Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite, ex-governador que assinou o decreto criando o Conselho Gestor das Loterias do estado em 2021.
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Felipe Matozo
Jornalista, ator profissional licenciado pelo SATED/PR e ex-repórter do Jornal O Repórter. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.
