O Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) disponibilizará um total de 110.925 vagas, sendo 66.555 no primeiro semestre de 2022, e 44.370 no segundo.
O MEC financiará R$ 500 milhões no plano trienal que vai de 2022 até 2024.
O que é o FIES?
O Fundo de Financiamento Estudantil é um programa do Ministério da Educação (MEC) visando viabilizar o ingresso no ensino superior para estudantes que não têm condições de pagar uma instituição particular.
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Por ser um empréstimo, ao concluir a graduação o aluno deverá pagar a dívida referente ao valor emprestado.
Para ser qualificada para o Fies a instituição deve passar pelo Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), responsável por reunir as informações do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) e outros fatores como a qualidade de ensino, o desempenho dos estudantes e analisar a qualidade do serviço da instituição como um todo.
A Sinaes realiza seus processos avaliativos por meio da Conaes (Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior), com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).
O que é necessário para se inscrever?
Para se inscrever no Fies é necessário que o estudante tenha feito alguma edição do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) entre os anos 2010 até 2020 e ter obtido notas iguais ou maiores do que 450 pontos, além de não ter a redação zerada.
Também é necessário que o estudante esteja matriculado em algum curso de graduação (presencial) com nota três ou menor na Sinaes, além de uma renda mensal bruta de até três salários mínimos (R$ 3.636).
Como ter dívida do FIES perdoada?
Será possível, segundo a MP (Medida Provisória) estabelecida pelo Governo Federal, renegociar dívidas relacionadas ao Fies.
O principal objetivo desta medida é reduzir a quantidade de estudantes inadimplentes e tentar combater os efeitos socioeconômicos devastadores que vieram junto da pandemia do Covid-19.
Estudantes que tenham contratado o Fies até o segundo semestre de 2017 poderão ter até 92% de desconto, e parcelar em até 150 meses. Os que estiverem no CadÚnico (Cadastro Único), ou beneficiário do auxílio emergencial, receberão um desconto de 86,5%.
Além disso, também será possível ter descontos nos juros e multas, troca ou oferta de garantias e parcelamento de débitos.
A medida passou a ser oficial quando foi publicada no Diário Oficial da União, mas é necessário ter aprovação do Congresso Nacional para não perder a validade.
Flavio Carvalho
Gestor de Projetos e Pessoas da WebGo Content. Especialista em SEO e novos Projetos. Formado em Relações Públicas (PUC/PR) e experiência de mais de 10 anos no Marketing Digital.
