Gasolina pode ficar quase 50 centavos mais barata neste estado
Estado reduz alíquota de imposto sobre a gasolina, que pode ficar cerca de R$ 0,50 mais barata nos postos.
Nesta segunda-feira (27/06), o governo do Estado de São Paulo anunciou uma redução da alíquota de ICMS que deve deixar a gasolina mais barata para o consumidor final.
A medida diminuiu o ICMS que incide sobre a gasolina de 25% para 18%. Com isso, o governo estima uma queda de cerca de R$ 0,48 no valor do litro nos postos.
De acordo com o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), a redução do imposto deve fazer com que o preço médio do litro no estado caia para R$ 6,50.
Redução do ICMS também deixa gasolina mais barata em Goiás
Além de São Paulo, o Estado de Goiás oficializou a redução do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e serviços de comunicações. Com a medida, o valor de incidência do imposto no estado fica em 17%.
No caso de Goiás, a alíquota de ICMS sobre a gasolina era de 30%. Dessa forma, a redução no estado deve ser ainda maior do que em São Paulo. Segundo o governo de Goiás, a gasolina deve ficar aproximadamente R$ 0,85 mais barata no estado.
Em ambos os estados, a redução do ICMS se deu após sanção presidencial da lei que limita a cobrança do imposto sobre combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. Enquanto isso, outros 11 estados e o Distrito Federal acionaram o STF nesta terça-feira (28) contra a lei.
Governador de SP explica que ICMS não é vilão dos preços dos combustíveis
Durante coletiva de imprensa na segunda, Rodrigo Garcia afirmou que a redução no imposto é uma “contribuição” do Estado para reduzir os preços. No entanto, o governador destacou que o ICMS “não é o vilão” da disparada dos combustíveis, pois o imposto é estadual e a política de preços da Petrobras é nacional.
Sabemos que temos um problema na macroeconomia, na política de preços internacionais do petróleo e também na Petrobras, que ganha muito e devolve pouco para a população deste país”, ressaltou Garcia.
Além disso, o governador também cobrou medidas do governo federal e da Petrobras para evitar novos aumentos nas próximas semanas.
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