Mesmo baratinho este celular da Motorola não é uma boa compra em 2024

Eduardo Peres

20/02/2024

No mundo acelerado da tecnologia móvel, regularmente nos deparamos com novos modelos de celular a preços tentadores, e o Moto E7 da Motorola é um desses casos. Com características que podem parecer atraentes para quem tem o orçamento apertado, será que vale mesmo a pena investir em um celular como esse em 2024? Vamos analisar mais a fundo suas especificações para entender o cenário.

Moto E7

Tela e Design

Quando pegamos o Moto E7 pela primeira vez, percebemos que seu design não tenta reinventar a roda. Seu corpo e bordas de plástico, acompanhados de um vidro frontal, entregam o que se espera de um modelo mais em conta.

A tela de 6.5 polegadas do tipo IPS LCD, com resolução de 720 x 1600 pixels, oferece uma experiência visual que já não surpreende mais os usuários. Em tempos onde a alta definição e telas com melhores tecnologias como OLED e AMOLED se tornam padrões até em modelos mais acessíveis, o display do Moto E7 já não se mostra tão competitivo assim.

Câmeras do Moto E7

No papel, a câmera principal dupla com 48 megapixels promete fotos com detalhes ricos e vibrantes. Contudo, é importante lembrar que não é apenas a quantidade de megapixels que define a qualidade da fotografia.

Em ambientes com boa iluminação, o aparelho até pode capturar imagens de fato boas, mas não espere milagres em condições de baixa luz ou para fotos com alto dinamismo. A câmera secundária de 5 megapixels cumpre funções básicas, mas também fica aquém das expectativas atuais para selfies ou chamadas de vídeo com clareza e nitidez.

Bateria

Uma das promessas do Moto E7 é sua bateria de 4000 mAh, que em teoria pode sustentar um uso moderado por um dia inteiro. Isso pode ser uma vantagem, especialmente para quem busca um celular para tarefas do dia a dia, sem a necessidade de recarregar a todo momento. No entanto, a eficiência energética não depende apenas da capacidade da bateria, mas também do gerenciamento de energia feito pelo sistema operacional e pelo hardware.

Software e Hardware do Moto E7

Aqui encontramos um dos maiores obstáculos do Moto E7: ele vem com Android 10, uma versão que, em 2024, já está consideravelmente ultrapassada. Sem atualizações esperadas, os usuários deste aparelho enfrentam limitações de segurança, funcionalidade e acesso a aplicativos mais recentes.

Quanto ao hardware, o processador MediaTek Helio G25, embora funcione de maneira razoável para atividades básicas, não está equipado para lidar com multitarefa ou aplicativos mais exigentes sem apresentar lentidão. A composição de 32 GB de armazenamento interno e 2 GB de RAM é igualmente limitada, sugerindo possíveis frustrações com a velocidade de processamento e capacidade de armazenamento.

Sem dúvida, o preço do Moto E7 pode ser tentador, mas as especificações defasadas e a falta de atualizações do sistema operacional lançam sombras sobre seu custo-benefício. Em 2024, com tantas opções no mercado que oferecem experiências mais completas e atualizadas, é essencial considerar se um dispositivo mais antigo, mesmo barato, realmente atende às necessidades de conectividade, desempenho e segurança que os usuários modernos esperam de seus celulares.

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Eduardo Peres
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Eduardo Peres

Redator da WebGo Content desde janeiro de 2022. Tenho interesse por assuntos como história, política, filmes, séries (preferencialmente de ação, aventura e ficção científica), além da literatura e pela tecnologia, principalmente por videogames.