Polícia Federal conduz investigação sobre fraudes no Auxílio Emergencial
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Nesta última quarta-feira (24) as fraudes em torno de R $10 milhões do Auxílio Emergencial foram alvo de Operações Vida Fácil I e Vida Fácil II. Segundo os investigadores da operação, os criminosos envolvidos nesses desvios viviam um alto padrão de vida com carros e casas de luxo.
Pelo menos 210 agentes estão a trabalhar em 17 mandados para prisões preventivas em endereços nas cidades de Bauru, Marília, Birigui, Araçatuba, Anápolis, São José do Rio Preto e Maringá.
Como as fraudes no auxílio emergencial afetam a população brasileira?
É possível afirmar que houve um grande rombo aos cofres públicos, estima-se que os valores roubados do benefício podem chegar até R $10 milhões. Agora, os criminosos serão réus pelos crimes fraudulentos, realizados através de dispositivos eletrônicos e informáticos. Se condenados, a pena será de pelo menos 16 anos em reclusão.
As investigações tiveram seu início a partir deste ano, no interior de São Paulo. As informações foram enviadas pela Unidade de Repressão às Fraudes ao Auxílio Emergencial, da Polícia Federal em Brasília. Com a investigação, foi possível identificar o total de duas organizações envolvidas nesses crimes. Os criminosos eram especializados em fraudes de benefícios assistenciais e atuavam na cidade de Birigui, que por sua vez é localizada no interior de São Paulo.
O que os criminosos fizeram com o dinheiro?
Os criminosos envolvidos nesses desvios de dinheiro do benefício Auxílio Emergencial compraram carros de luxo e grandes imóveis de preços elevados. Também ostentavam uma vida de riquezas e bens materiais. A Justiça Federal deliberou toda a obstrução dos bens roubados com o intuito de devolver os valores aos cofres públicos.
O Auxílio criado para ajudar a enfrentar a pandemia foi um programa criado pelo Governo Federal no ano de 2020, com o intuito diminuir os impactos da pandemia de COVID-19 em brasileiros vulneráveis. O cadastro e consulta desse benefício eram feitos por aplicativos disponibilizados pelo Governo.
O depósito de cada pagamento era feito pelo método de poupança social digital. Atualmente o Auxílio emergencial não teve prorrogação, encerra assim todos os pagamentos.