A profissão de cientista de dados tem ganhado cada vez mais destaque nos últimos anos, fazendo muita gente se perguntar sobre quanto ganha esse profissional.
Com o avanço tecnológico e a abundância de dados disponíveis, empresas de diversos setores têm buscado profissionais capazes de extrair insights valiosos.
[lwptoc]Quanto ganha um cientista de dados: Salário médio
Em média, um cientista de dados ganha cerca de R$ 8 mil.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo portal Salário, um Cientista de Dados ganha em média de R$ 8.544,67 para uma jornada de trabalho de 41 horas semanais.
Esse valor considera uma faixa salarial que varia entre R$ 7.543,00 (mediana da pesquisa) e o teto salarial de R$ 18.018,96. Os cientistas de dados mais experientes e com habilidades especializadas tendem a se posicionar na faixa salarial mais alta.
Além do salário médio, é importante mencionar o piso salarial médio de acordos coletivos para 2023, e tem um média de R$ 8.311,31. Esse valor é uma referência mínima para os profissionais da área.
Para chegar a estes valores, o portal Salário considerou 1.858 salários junto a dados oficiais.
Onde há mais vagas disponíveis
Se você está pensando em ingressar na área de ciência de dados, pode ser interessante considerar as cidades com maior oferta de vagas nesse segmento.
Ainda de acordo com o portal Salário, São Paulo é a cidade com maior demanda por cientistas de dados no Brasil. Com um mercado de trabalho aquecido e uma ampla gama de empresas, a capital paulista oferece boas oportunidades para profissionais dessa área.
Mas o que faz um cientista de dados?
Agora que sabemos o salário médio e onde há mais vagas disponíveis, vamos entender melhor o que um cientista de dados faz em seu dia a dia.
Esses profissionais têm como principal objetivo descobrir soluções e resolver problemas de negócios utilizando dados. Isso significa analisar grandes volumes de informações, identificar padrões de comportamento e gerar insights acionáveis para empresas.
Um exemplo prático do trabalho de um cientista de dados é o sistema de recomendação dos serviços de streaming.
Através da análise do histórico de visualizações, preferências e padrões de milhões de usuários, esses profissionais são capazes de fazer recomendações personalizadas de filmes e séries, aumentando a satisfação dos usuários e a retenção na plataforma.
Como se tornar um cientista de dados
Você pode estar se perguntando como se tornar um cientista de dados. Apesar de ser uma área relativamente nova, existem diversas formas de adquirir as habilidades necessárias para atuar nesse campo.
É importante ter afinidade com a ciência de dados e habilidades relacionadas, mesmo que não possua uma graduação específica.
Existem cursos online, workshops e programas de formação que podem fornecer a base necessária para começar na área.
Uma dica importante para quem deseja se tornar um cientista de dados é aprender por meio de vídeos no YouTube e se juntar à comunidade de cientistas de dados para trocar conhecimentos e experiências.
Em quais áreas esse profissional pode trabalhar?
A atuação de um cientista de dados não se limita a empresas de tecnologia. Esses profissionais podem trabalhar em diversas áreas, como financeira, direito, marketing e saúde.
- No setor financeiro, por exemplo, eles podem avaliar o perfil de clientes e determinar o risco de crédito.
- Na área do direito, podem prever as chances de ganho ou perda de uma ação legal.
- No marketing, os cientistas de dados podem identificar clientes com maior probabilidade de usar determinado cupom de desconto.
- Já na saúde, eles podem aplicar técnicas de reconhecimento de imagem e fazer previsões de impacto de doenças.
Os cientistas de dados têm se tornado peças-chave em empresas de diversos setores. Com suas habilidades analíticas e conhecimento em ciência de dados, eles são capazes de extrair informações valiosas a partir da análise de grandes volumes de dados.
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Felipe Matozo
Jornalista, ator profissional licenciado pelo SATED/PR e ex-repórter do Jornal O Repórter. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.
