Quitação de dívidas é o principal motivo de contratação de crédito entre jovens; veja a lista
Jovens entre 18 e 34 anos estão contratando empréstimos especialmente para quitar dívidas, revela pesquisa; veja os detalhes.
Uma recente pesquisa da FinanZero revelou os principais motivos de contratação de crédito entre jovens de 18 e 34 anos ao longo do mês de setembro de 2022. A pesquisa foi feita com base em dados do Índice FinanZero de Empréstimo (IFE).
Veja a seguir as conclusões desse estudo e entenda como os jovens brasileiros estão utilizando empréstimos.
Principais motivos de contratação de crédito entre jovens
De acordo com o Índice FinanZero de Empréstimo, os principais motivos de contratação de empréstimo entre jovens de 18 e 34 anos foram os seguintes:
- Quitação de dívidas (31,8%)
- Investimentos em negócio próprio (16,3%)
- Investimentos (13,5%)
A pesquisa também revelou que, entre os jovens que contrataram crédito para quitar dívidas, 15% dos contratantes eram mulheres, e os valores solicitados ficaram entre R$ 2.000 e R$ 3.999. Já os homens representam 12% dos pedidos, com valores entre R$ 8.000 e R$ 12.499.
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O cenário inverte, levando-se em consideração a mesma faixa de valores, quando o assunto é investimento no próprio negócio (14,5% homens contra 13,9% mulheres) e investimentos no geral (15,7% contra 11,4%).
Gastos com lazer, viagens e cultura ficou em segundo plano no período apurado, relevando uma tendência maior entre os jovens por crédito para quitação de dívidas e investimentos.
“É nessa mesma fase que os jovens estão se estabilizando no emprego, ingressando na faculdade ou em uma pós. Os objetivos já não são mais os mesmos de antes e, muitos deles, têm pensado, principalmente, em quitar dívidas e investir em um negócio próprio do que solicitar crédito para lazer, por exemplo. Diante do cenário econômico, os pedidos de empréstimo são uma alternativa para jovens de 18 e 35 anos que querem sair do vermelho e se estabilizarem financeiramente“, afirma Rodrigo Cezaretto, diretor operacional da FinanZero.
Lembrando que, mês passado, o Banco Central (BC) revelou o principal vilão de endividamento entre brasileiros: o cartão de crédito. As dívidas contraídas a partir dos juros rotativos do cartão de crédito atingiram a marca de R$ 159,3 bilhões nos seis primeiros meses de 2022, maior valor desde 2014, quando o levantamento começou a ser realizado.
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