Seguro Nubank para celulares. Veja como funciona

Marina Darie

09/01/2022

Ultimamente, os celulares têm sido alvos de furtos e roubos. Não só pelo alto valor dos smartphones, mas também pelos dados, tanto pessoais, quanto bancários, que esses equipamentos guardam.

Além disso, parece que cada vez mais os aparelhos estão mais frágeis: telas, displays e baterias do estragam rapidamente. Pensando nisso, o Seguro Nubank deve ser lançado em breve pela fintech. 

Neste início de ano, a instituição financeira enviou um comunicado para os clientes, anunciando que prepara um Seguro Nubank para celulares, com cobertura contra roubos, furtos e acidentes. No pacote máximo, os segurados terão proteção 24 horas. 

Como vai funcionar o Seguro Nubank para celulares?

Seguro Nubank vai ser liberado para clientes em breve.

Seguro Nubank vai ser liberado para clientes em breve. Veja como ele vai funcionar. (Imagem: Pexels / Divulgação)

O serviço vai se chamar Nubank Celular Seguro e está sendo desenvolvido em parceria com uma seguradora, que não teve o nome divulgado. Ele poderá ser financiado diretamente pelo aplicativo do banco, para quem já é cliente. Entre os benefícios estão a proteção garantida ao aparelho em caso de viagens no exterior e, se necessário, direito a um celular substituto. 

Por enquanto, essa funcionalidade só está liberada para uma pequena parcela de clientes, pois está em fase de testes. De acordo com o portal TechTudo, é possível contratar um plano do Seguro Nubank para o iPhone 8 Plus, por exemplo, por R$ 63,90 ao mês. Também existe a opção de pagar mais R$ 375 pela franquia por cobertura extra.

A fintech afirmou que vai abrir uma lista de interesse, para que, quem tiver interesse, possa se cadastrar e ter acesso ao serviço assim que os testes forem finalizados. 

Qual é o mercado atual para o Seguro Nubank?

O seguro de celular ainda é um serviço pouco utilizado no Brasil, de acordo com a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box, de 2020. Os dados mostram que apenas 16% dos entrevistados  com smartphone têm seguro contra roubo ou furto. 

Os jovens de 16 a 29 anos são os que mais contratam o seguro para celular. Em seguida aparecem os brasileiros de 30 a 49 anos e, por fim, os de 50 anos ou mais. Além disso, existem mais seguros nas classes C, D e E, 17%, do que entre os brasileiros das classes A e B, 15%. Ainda sim, essa diferença está dentro da margem de erro da pesquisa.

Como contratar um seguro de celular?

Existem cinco pontos importantes que devem ser revistos antes da contratação de qualquer seguro:

  • Verificar a reputação da seguradora;
  • Avaliar o quanto se está disposto a pagar pelo serviço;
  • Estar atento ao período de carência, que é quando o serviço é contratado, mas ainda não é prestado;
  • Conferir o valor da franquia, que é o dinheiro que deve ser pago à seguradora para que a indenização seja liberada;
  • Saiba qual é a indenização que o plano contratado oferece: um novo celular, reparos no aparelho, etc. 

Dicas para não cair em golpes ao contratar um seguro

Com a internet, a contratação da maioria dos serviços foi facilitada, mas é importante estar atento para evitar golpes. No caso dos seguros, evite fornecer dados pessoais em sites desconhecidos, não clique em links enviados por aplicativos de mensagens, mantenha atualizado softwares de antivírus, utilize navegadores confiáveis e avalie os certificados digitais do site em questão. 

Veja algumas outras dicas do Ministério da Justiça para evitar golpes virtuais:

  • Somente repassar informações pessoais como endereço, CPF e dados de cartão de crédito quando o consumidor tiver certeza que a empresa existe e que o site é seguro;
  • Pesquisar o nome da empresa na internet para ter certeza de que ela é confiável;
  • Conhecer a experiência de outros consumidores sobre a empresa em questão;
  • Entrar no site consumidor.gov.br e verificar se a seguradora está na lista de empresas e fornecedores de produtos e serviços reconhecidos. 

Outra orientação importante é desconfiar de ofertas imperdíveis de seguros, que podem ser enviadas por e-mail, WhatsApp, ou que podem surgir nas redes sociais. Nesses casos, o bom senso deve prevalecer.

Marina Darie
Escrito por

Marina Darie

Formada em Jornalismo pela PUCPR. Atualmente está cursando Pós Graduação em Questão Social e Direitos Humanos na mesma instituição de ensino. Tem paixão por informar as pessoas e acredita que a comunicação é uma ferramenta que pode mudar o mundo!

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