Shein: compras abaixo de 50 dólares estão sendo taxadas?

Felipe Matozo

09/08/2023

Nas últimas semanas, uma dúvida tem pairado sobre muitos consumidores: as compras abaixo de 50 dólares na Shein estão sendo taxadas?

A resposta é não, porque a Shein aderiu ao programa Remessa Conforme. No entanto, para as lojas que não estão participando do programa, a taxação para compras abaixo de 50 dólares já começou.

Neste artigo, vamos esclarecer esse assunto e desvendar como a participação da Shein no Programa Remessa Conforme está impactando as taxações. Fique por dentro das mudanças e entenda o cenário das compras internacionais.

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Quais Compras na Shein Estão Sendo Taxadas?

Entenda a taxação de compras da Shein.

Para entender melhor essa questão, é importante saber que a Shein aderiu ao Programa Remessa Conforme. Essa adesão é a razão pela qual compras abaixo de 50 dólares na Shein não estão sendo taxadas.

O programa visa proporcionar mais agilidade e facilidade nas operações de comércio eletrônico, estimulando a importação de pequenos valores sem a incidência de impostos.

Contudo, é essencial ressaltar que compras acima desse valor ainda estão sujeitas à taxa de importação de 60%. Portanto, se você pretende realizar compras mais substanciais na Shein, é importante estar ciente das possíveis taxações.

Mas o que é o Remessa Conforme?

O Programa Remessa Conforme traz uma série de mudanças significativas para as transações internacionais de baixo valor. Uma das principais alterações é a cobrança antecipada de tributos, incluindo o Imposto de Importação.

No caso da Shein, a adesão ao programa garante a isenção desse imposto para compras abaixo de 50 dólares. Essa isenção tem impactos profundos nos modelos de negócios das empresas de comércio eletrônico, como a Shein.

A redução ou eliminação de taxas em compras de menor valor incentiva os consumidores a realizar transações internacionais, movimentando o mercado de importação e exportação.

Compras Abaixo de 50 Dólares em Outras Lojas São Taxadas?

A isenção de impostos para compras abaixo de 50 dólares não é exclusiva da Shein. Porém, é importante salientar que essa isenção só se aplica a transações entre pessoas físicas, como já ocorria antes do Programa Remessa Conforme.

Empresas que não aderiram ao programa continuam sujeitas às taxações para esse valor. Portanto, é crucial verificar a política de cada empresa em relação ao programa e suas implicações para os consumidores.

Quais Empresas Participam do Remessa Conforme?

Além da Shein, outras empresas do universo do e-commerce brasileiro também geram expectativas quanto à adesão ao Programa Remessa Conforme:

  • Mercado Livre: Reconhece o programa como um avanço no comércio internacional de pequenos valores. Expressa preocupação com a redução da alíquota de importação para compras até 50 dólares, temendo impactos nos vendedores e no mercado nacional.
  • Shopee: Optou por não se posicionar sobre o programa, deixando os consumidores curiosos sobre sua possível adesão.
  • Amazon: Manifesta respeito pela legislação local e afirma seguir essa postura no Brasil. Não entra em detalhes sobre a adesão ou não ao Programa Remessa Conforme.
  • AliExpress: Afirmou ao UOL que acredita que o programa será bem recebido, oferecendo acesso a uma variedade de produtos a preço justo. Procura transmitir confiança na iniciativa, mas não entra em detalhes sobre sua participação.

Conclusão

O Programa Remessa Conforme veio para reconfigurar a forma como as transações internacionais de pequeno valor são tratadas.

A adesão de empresas como a Shein a esse programa tem impactos diretos na forma como os consumidores encaram a taxação em suas compras. Se você deseja saber se foi taxado na Shein, veja nosso texto sobre este assunto.

No equilíbrio entre fomentar o comércio internacional e proteger o mercado nacional, a adesão ao programa se torna um passo importante para as empresas se manterem competitivas e atenderem às expectativas dos consumidores.

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Felipe Matozo
Escrito por

Felipe Matozo

Jornalista, ator profissional licenciado pelo SATED/PR e ex-repórter do Jornal O Repórter. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.

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