Não deixe para depois: 4 vacinas que todos os gatos devem tomar

Felipe Matozo

23/03/2023

Você sabia que existem algumas vacinas que todos os gatos devem tomar, porque são consideradas essenciais?

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Para se ter uma ideia da importância destas vacinas, um comitê internacional chamado COLAVAC criou um documento indicando que todos os gatos devem receber as “vacinas essenciais”.

Não deixe para depois: 4 vacinas que todos os gatos devem tomar

Saibas quais são as vacinas essenciais para gatos.

Por isso, qualquer tutor que preza pela saúde do seu gato precisa conhecer essas vacinas. A seguir, nós explicamos quais são elas.

Quais são as vacinas que todos os gatos devem tomar?

De acordo com o COLAVAC (Comitê Latino-americano de Vacinologia em Animais de Companhia), as vacinas essenciais que todos os gatos devem receber são contra quatro doenças:

  1. Raiva;
  2. Panleucopenia (FPV);
  3. Rinotraqueíte (FHV-1);
  4. Calicivirose (FCV).

Mas se você achou que são muitas injeções para aplicar, não se preocupe: existem vacinas polivalentes que protegem os gatos contra várias doenças ao mesmo tempo.

Nesse caso, a única vacina “exclusiva”, ou seja, contra uma doença que não entra na lista de proteção das vacinas polivalentes, é a antirrábica.

Sendo assim, se um tutor optar por aplicar vacinas polivalentes no seu gato, o número de vacinas essenciais passa de quatro para duas.

Quais são as vacinas que protegem os gatos de várias doenças?

Ao todo, são três versões da vacina polivalente que um tutor pode escolher para o seu gato: V3, V4 e V5.

Conforme os nomes indicam, a diferença entre elas está no número de doenças contra as quais elas protegem. A seguir, confira mais detalhes sobre cada uma delas:

  • Vacina V3 ou “Vacina Tríplice”: protege os gatos contra panleucopenia, a calicivirose e a rinotraqueíte, três das quatro doenças que citamos acima;
  • Vacina V4 ou “Vacina Quádrupla”: oferece proteção contra as três doenças acima e contra a clamidiose;
  • V5 ou “Vacina Quíntupla”: oferece proteção contra todas as doenças acima e contra a leucemia.

Portanto, qualquer uma destas três vacinas protege os gatos contra três doenças que estão presentes na lista de proteções essenciais. Sendo assim, é fundamental cumprir o calendário de vacinação do seu gato com uma delas.

No caso da V4 e da V5, é importante destacar que as proteções contra clamidiose e leucemia não são essenciais, mas é importante consultar o veterinário para saber se o seu gato não apresenta condições que fazem com que elas sejam recomendadas.

Vacina contra raiva

Como nenhuma das vacinas acima protege contra raiva, a outra vacina essencial, que todos os gatos devem receber, é a antirrábica.

Embora a raiva seja uma doença rara entre pets, ela tem uma taxa de mortalidade de quase 100%. Por isso, é fundamental manter esta vacina em dia para evitar surtos desta doença tão perigosa. E vale lembrar que a raiva é uma doença que pode contaminar humanos.

Qual deve ser a frequência de vacinação dos gatos?

É importante conversar com o veterinário para definir o calendário de vacinação do seu gato.

De modo geral, porém, a frequência de vacinação para cada uma das quatro doenças que estão na lista de proteção essencial costuma ser a seguinte:

  • Vacina contra raiva: quando o gato estiver com 12 semanas ou após a última dose da polivalente. Geralmente, é dose única;
  • Vacina polivalente: primeira dose quando gato tiver de 6 a 8 semanas de vida, e outras duas doses com intervalos de 3 a 4 semanas. Normalmente, a última dose é aplicada após 16 semanas;

Além disso, alguns gatos também podem precisar da chamada “revacinação”, que são os reforços da vacina. Nesse caso, os intervalos entre uma dose e outra costuma variar de 1 a 3 anos.

Como podemos ver, quando você escolhe um gato, ou quando um gato escolhe você, existem alguns cuidados que são essenciais para que o animalzinho tenha uma vida saudável.

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Felipe Matozo
Escrito por

Felipe Matozo

Jornalista, ator profissional licenciado pelo SATED/PR e ex-repórter do Jornal O Repórter. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.

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