As multas de trânsito são divididas entre quatro níveis de gravidade: leve, média, grave e gravíssima. Os valores a serem pagos em multas variam em conformidade com a gravidade da multa e é preciso que os motoristas saibam quais são as multas mais caras.
De modo geral, as leis de trânsito existem para evitar acidentes e outros eventuais transtornos que podem surgir a partir da circulação de veículos, garantindo maior segurança tanto aos motoristas quanto a pedestres.
Nesta matéria do NoDetalhe, você fica sabendo quais são as 5 multas mais caras de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro. Confira!
1. Organizar interrupção da circulação da via sem autorização
Essas 5 multas são as mais caras, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro. Saiba quais são e fuja as infrações. (Imagem: Pexels/Divulgação)
A multa mais cara existente no Brasil é aquela voltada para o cidadão que organiza a interrupção de uma via sem autorização. Para quem comete esse tipo de infração, a multa custa nada mais nada menos do que R$ 17.608,20. Além da multa, o condutor está sujeito a outra punição, que é a suspensão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) por 12 meses.
Trata-se da multa com valor mais caro em todo o Brasil, sendo uma infração gravíssima multiplicada por 60 vezes. Até porque os prejuízos para esse tipo de ação são inúmeros no trânsito.
Sendo assim, o motorista deve fugir de qualquer organização desse tipo se tiver o desejo de manter o direito de dirigir e a reputação, enquanto condutor de veículos, intactos. Um prejuízo como esse é o terror dos motoristas.
2. Usar veículo para interromper a circulação sem autorização
Assim como no último caso, o motorista que utilizar o veículo para interromper a circulação sem autorização, ainda que sem querer, terá punições bem severas. Especialmente para o bolso, já que o valor da multa para quem comete esta infração é de R$ 5.869,40.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) também prevê, para essa infração, a suspensão da CNH durante 12 meses. Afinal de contas, essa também é uma infração gravíssima, multiplicada 20 vezes.
Mais uma vez, o motorista deve ser o mais atento possível para fugir de infrações desse gênero, se quiser continuar com a CNH em mãos.
3. Dirigir sob efeito de álcool e se recusar a fazer o teste do bafômetro
Também não é nada bom para o condutor de veículos ser pego dirigindo sob o efeito de bebidas alcóolicas. A multa para essa infração é no valor de R$ 2.934,70 e o CTB também prevê suspensão da CNH nesse caso.
O mesmo vale para o motorista que se recusa a fazer o teste do bafômetro. Mesmo se tratando de infrações distintas, a aplicação de punições é a mesma, tendo em vista os acidentes que podem ser causados por conta da embriaguez.
Sendo assim, tenha sempre em mente que, se beber, não dirija.
4. Deixar de prestar socorro à vítima
Outra situação que gera uma multa bem pesada para o bolso do infrator de trânsito é deixar de prestar socorro à vítima. O CTB é bastante claro sobre a necessidade de dar os devidos cuidados a vítimas quando um motorista se envolve em um acidente de trânsito.
Quando o motorista deixa de cumprir com esse papel, ele pode receber uma multa de R$ 1.467,35, além de ter a CNH suspensa. Mais uma vez se trata de um caso de infração gravíssima.
Devemos lembrar que motoristas que possuem a CNH nas categorias C, D e E e não realizarem o exame toxicológico irão também pagar R$ 1.497,35 e a CNH será suspensa por três meses.
5. Manobras proibidas e perigosas
Entre as infrações mais caras do Brasil está a realização de manobras proibidas ou perigosas.
O motorista tem diferentes opções à sua disposição na hora de fazer um retorno, por exemplo. Mas, se o motorista resolve fazer uma manobra pelo acostamento ou em interseções e passagens de nível, está sujeito a levar uma multa gravíssima multiplicada em cinco vezes no valor de R$ 1.467,35.
A multa também se aplica em casos em que o motorista decide ultrapassar pela contramão (em várias situações) e em faixa amarela continua.
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Elouise Lopes
Redatora WebGo Content e bacharelanda em Comunicação Organizacional na UTFPR.
