Usa o celular para operações financeiras? Saiba o que fazer para se proteger de fraudes
De quanto em quanto tempo você tira o celular do bolso para verificar alguma informação na internet, responder um email, conferir as redes sociais ou realizar operações financeiras? Sim, para muitos, fazer investimentos ou transferências bancárias é algo corriqueiro com o uso de um smartphone.
Mas com o aumento da utilização desse serviço, os famosos golpes começam a surgir. Uma mensagem de texto estranha pode chegar, uma ligação, ou um pop up diferente quando uma pessoa acessa a internet. As fraudes de operações financeiras estão cada vez mais mascaradas e difíceis de serem flagradas.
Quais são os golpes mais comuns entre as operações financeiras?
O primeiro golpe e, quem sabe, o mais antigo é a clonagem de cartão. Isso pode ser feito literalmente, com a clonagem propriamente dita, ou a partir do sequestro de dados pessoais e bancários.
Esse roubo de informações, ultimamente tem sido feito pela internet. A simples leitura de um email com spam pode roubar dados salvos no computador do usuário.
Profissionais falsos são outro estilo de golpe, comum entre operações financeiras. Eles podem ser um consultor de investimentos, um leiloeiro ou até mesmo uma pessoa que está vendendo produtos pela internet.
Por fim, um assunto que está em alta, atrai muitos investidores, mas que requer cuidado para não se transformar em uma cilada: as criptomoedas. Se alguma criptomoeda tiver uma oferta boa demais, como alta rentabilidade diária e zero risco, é melhor desconfiar.
Como evitar fraudes com operações financeiras?
- Senha forte: A primeira dica para evitar fraudes financeiras pelo celular ou internet é criar senhas fortes para suas contas, sejam elas em redes sociais ou em aplicativos de bancos. Outro ponto importante é ter senhas diferentes para cada login. Não adianta ter uma senha forte e perfeita e usá-la para entrar em todas as contas;
- Mensagens duvidosas: Nunca abra links ou mensagens duvidosas, sejam elas por email, SMS ou WhatsApp. Só aceite o contato de quem você conhece!;
- Comércio online: Compre apenas em lojas online que você conhece. Confira a reputação do ecommerce, os comentários dos consumidores e faça uma checagem em sites como Reclame Aqui. Se ela começar a solicitar muitos dados pessoais, também desconfie;
- Bancos: Ao utilizar o internet banking ou o aplicativo do banco no seu celular, faça questão de deslogar a sua conta. Não deixe os dados salvos pois isso facilita o trabalho dos golpistas;
- Perda de documentos: Se você perdeu ou teve seus documentos roubados, faça um Boletim de Ocorrência imediatamente. Golpistas podem usar os seus dados ou até mesmo passar por você com esses documentos em mãos.
Golpes com o Banco Central
O Banco Central tem registrado muitos golpes de operações financeiras, que utilizam o nome da instituição. O mais comum acontece da seguinte forma: O golpista diz que trabalha em um banco e oferece um empréstimo com condições super especiais. Para que a vítima consiga ter acesso ao crédito, ela precisa pagar um valor antecipado, seja por meio de depósitos, transferências ou Pix.
Também pode acontecer de o golpista enviar mensagens, cartas e e-mails que contém a marca do Banco Central ou que levam nomes de pessoas que trabalham no BC.
Para evitar cair em um golpe como esse, a instituição orienta:
- Não faça pagamentos antecipados para conseguir empréstimos;
- Desconfie de ofertas muito boas, que estão abaixo do mercado e que não exijam garantias;
- Contrate empréstimos, financiamentos ou consórcios com uma instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central;
- Se a empresa que oferecer o empréstimo não fizer consultas no Serasa ou SPC, desconfie.
Caso alguém se torne vítima de uma situação como essa, o Banco Central sugere os próximos passos.
O BC não tem competência para investigar crimes. Caso tenha sido vítima de golpe, recomendamos que você procure a polícia, para que possam ser instaurados procedimentos investigatórios e eventuais ações penais. Caso queira, você pode entrar em contato com a instituição financeira beneficiária do recurso para buscar esclarecimentos sobre a sua situação, seja no local do atendimento, no Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) ou na ouvidoria da instituição (lista de ouvidorias). Caso a situação não seja resolvida e você continue insatisfeito, você pode recorrer aos órgãos de defesa do consumidor (Procon do seu estado) ou ao Poder Judiciário para buscar reparação do dano.”, explica em nota.
Fontes: Banco Central e Serasa