O que é o CRV digital? Quais as diferenças para o impresso?

Entenda o que é o CRV Digital e entenda as diferenças entre este documento e sua versão impressa no papel moeda.


Um dos documentos mais importantes entre os condutores de veículos é o CRV (Certificado de Registro de Veículo), que tem sua versão digital.

Existem diversas dúvidas em torno do CRV digital e a diferença para o documento em sua versão impressa.

A seguir, você fica sabendo o que é o CRV Digital, qual a diferença entre a versão digital e o documento impresso e mais. Confira!

O que é o CRV Digital?

O CRV Digital corresponde ao Certificado de Registro de Veículo em seu formato digital, também chamado CRLV-e (Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo Eletrônico. O motorista pode ter acesso ao documento de maneira bastante prática, acessando diretamente pelo aplicativo do Detran (Departamento de Trânsito) do estado onde reside, ou mesmo acessando o aplicativo da Carteira Digital.

A ideia de ter esse documento virtualmente é garantir o fácil porte do documento em caso de necessidade.

De modo geral, o CRV é um documento utilizado na transferência de propriedade de veículo. Também se pode dizer que o CRV é o documento que atua como comprovante de propriedade ou recibo de compra e venda do automóvel.

Desse modo, convém comentar que o CRV não tem prazo de validade, devendo sofrer alteração apenas em caso de venda do veículo. Na hora de passar o veículo para outra pessoa, é preciso que as duas partes assinem o documento em cartório e façam a autenticação do documento.

Quais as diferenças entre o CRV Digital e o documento impresso?

A principal diferença entre o CRV Digital e o CRV impresso é o layout. No CRV-e e no CRV, o usuário encontra as seguintes informações:

  • Código do Renavam;
  • CPF OU CNPJ;
  • Nome do proprietário;
  • Endereço;
  • Placa e chassi do veículo;
  • Tipo de combustível;
  • Ano do modelo;
  • Ano de fabricação;
  • Tipo de veículo;
  • Modelo/marca;
  • Categoria;
  • Cor predominante.
  • Observações sobre a situação do veículo;
  • Registro Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas;
  • Nome do antigo proprietário;
  • Nome da cidade e data;
  • Local de registro;
  • Número da via;
  • Capacidade/potência;
  • Data de emissão do documento.

Desde 2021, é obrigatória a emissão do CRV em formato digital, contendo o novo layout para veículos registrados a partir do dia 4 de janeiro de 2021. Ou seja, carros mais antigos não podem manter o CRV impresso.

Como acessar o CRV Digital?

A seguir, confira o passo a passo para acessar o CRV Digital.

  1. Instalar o aplicativo “Carteira Digital de Trânsito (CDT)” no seu telefone, disponível nas lojas Google Play e App Store;
  2. Realizar o cadastro de usuário no aplicativo;
  3. Ativar a conta através do link enviado para o e-mail cadastrado;
  4. Para obter a CNH Digital, o usuário deve validar o seu cadastro por meio do Portal de Serviços do Denatran com o uso do certificado digital ou pessoalmente junto ao Detran da sua jurisdição;
  5. Para adicionar o documento CRLV Digital, não é necessário realizar a validação do cadastro, basta informar o número do Renavam e o Código de Segurança do CRV (antigo DUT);
  6. Gerar a “Chave de Acesso” com 4 dígitos (PIN);
  7. Adicionar a versão digital dos documentos (CNH Digital e/ou CRLV Digital).

A partir disso, o usuário poderá visualizar os documentos baixados sempre que desejar.

Quando deve ter o CRV em mãos?

O CRV não é um documento de porte obrigatório. Em todo caso, o motorista deve ter este documento em mãos na hora de realizar a transferência de propriedade de veículo. Isto é, será preciso possuir esse documento na hora de vender o automóvel a terceiros, já que ele deve ser assinado pelo vendedor e pelo comprador e autenticado em cartório.

Além disso, vale comentar que o ATPV-e (Autorização para Transferência de Propriedade do Veículo Eletrônica) atualmente é expedida apenas quando o proprietário for vender o veículo.

Veja também: Quanto tempo sai o resultado da Perícia do INSS? Descubra aqui!

Redatora WebGo Content e bacharelanda em Comunicação Organizacional na UTFPR.