Bolsonaro corta MAIS DA METADE do orçamento deste importante programa
Corte do governo Bolsonaro no Orçamento de importante programa público pode afetar milhões de brasileiros em 2023.
O governo Bolsonaro promoveu um corte de 59% no orçamento de 2023 do Farmácia Popular, programa que permite que mais de 21 milhões de pessoas tenham acesso a medicamentos gratuitos.
Segundo informações d’O Estado de S. Paulo, o dinheiro do programa será destinado ao orçamento secreto, esquema de transferência de verbas para parlamentares em que não há informações sobre o uso dos recursos.
Além disso, o governo cortou em 59% as despesas para atendimento da população indígena, conforme apurou o assessor do Senado e especialista em orçamento da saúde Bruno Moretti.
Corte de Bolsonaro retira mais de R$ 1 bilhão do Farmácia Popular
Neste ano, as despesas previstas no Orçamento com o Farmácia Popular somaram R$ 2,04 bilhões. Para 2023, no entanto, o governo propõe reduzir em R$ 1,2 bilhão o orçamento do programa, prevendo um total de R$ 842 milhões para bancar a gratuidade de medicamentos.
O programa atende mais de 21 milhões de pessoas no país com medicamentos gratuitos para asma, hipertensão e diabetes.
Para Bruno Moretti, não restam dúvidas de que estão tirando medicamentos do Farmácia Popular para “caber” as emendas de relator, como também é conhecido o orçamento secreto.
No caso dos recursos para a saúde da população indígena, o governo cortou R$ 870 milhões do Orçamento. O valor para este ano foi de R$ 1,48 bilhão, e a previsão para 2023 é de R$ 610 milhões.
O que é o Farmácia Popular?
Criado em 2004, durante o governo Lula (PT), o programa Farmácia Popular disponibiliza medicamentos gratuitos ou com descontos de até 90% por meio de parceria com farmácias e drogarias da rede privada.
Com isso, os brasileiros que dependem do programa podem obter remédios tanto nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e farmácias municipais quanto em estabelecimentos privados credenciados.
Os medicamentos gratuitos são voltados tratamentos de diabetes, asma e hipertensão, e pacientes com dislipidemia, rinite, doença de Parkinson, osteoporose e glaucoma têm acesso a subsídios pagos pelo Ministério da Saúde.
Fonte: O Estado de S. Paulo.
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