Auxílio Brasil no governo Lula: o que esperar? Veja promessas do presidente eleito
Saiba quais são as expectativas para o Auxílio Brasil a partir de 2023, quando o presidente eleito Lula assume para um novo mandato.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente do Brasil neste domingo (30/10), e milhões de beneficiários do Auxílio Brasil estão ansiosos para saber como o programa funcionará a partir de 2023.
O futuro do programa foi um dos principais temas abordados pela campanha de Lula, e a seguir você confere quais são as expectativas para o Auxílio Brasil no terceiro mandato do petista.
Quais as promessas de Lula para o Auxílio Brasil?
Durante a campanha, Lula prometeu manter o valor do Auxílio Brasil em R$ 600 e ainda pagar um adicional de R$ 150 por cada criança de até 6 anos de idade.
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Segundo economistas ouvidos pelo UOL, o governo Lula irá tratar como prioridade o combate à pobreza, e grande do investimento deve ser feito em programas de transferência de renda, como é o caso do auxílio.
Além disso, a expectativa é que o programa volte a se chamar Bolsa Família. O Bolsa Família foi um dos principais marcos do primeiro mandato de Lula, mas o governo Bolsonaro mudou o nome e algumas características do programa em 2021.
A proposta do presidente eleito é redesenhar o programa. Nesse caso, especialistas acreditam que Lula não deve mexer tanto no número de participantes, mas sim em quem está sendo beneficiado.
Desafios para o próximo governo
No entanto, o professor associado da Universidade do Texas (EUA), Marcelo Paixão, acredita que o valor mais alto do Auxílio é um “desafio orçamentário”. Ou seja, vai ser difícil encaixar as propostas para o programa nas contas públicas.
Segundo Paixão, o Brasil não ficará de fora do impacto da inflação internacional, impactada pela guerra na Ucrânia e os preços globais de combustíveis.
Além disso, o professor de economia Renan Pieri, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), afirma que o desafio do governo é criar políticas para além da transferência de renda, “para quem as pessoas saiam da armadilha da pobreza estrutural.
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