Aprenda a calcular sua própria reserva de emergência!
Aprenda a calcular sua própria reserva de emergência! Tudas as informações que você vai precisar aqui No Detalhe.
É muito importante ter uma reserva de emergência para eventuais situações que você não planejava. A reserva de emergência, além de te salvar na “hora do aperto” também permite que você não utilize os seus recursos atuais para resolver os problemas que podem surgir.
Entretanto, muitas pessoas não sabem muito bem como iniciar a montagem da sua própria reserva de emergência. Aqui, explicaremos melhor o que é uma reserva de emergência e quais são os passos que devem ser tomados para investir em uma reserva da melhor forma possível.
O que é uma reserva de emergência?
As principais dúvidas acerca da reserva de emergência são sempre o quanto deve se ter nela para ficar tranquilo em períodos como desemprego ou até mesmo situações de crise global, como é o caso da pandemia do Covid-19.
Não existe um valor específico, mas é necessário ter uma reserva de emergência para eventuais — como o próprio nome já sugere — situações que não estavam previstas nos seus gastos.
Como posso calcular a minha reserva de emergência?
Um bom valor para uma reserva de emergência seria um valor correspondente a seis vezes as suas despesas mensais fixas.
Para quem tem um emprego estável, remuneração garantida é ideal que três meses equivalentes à sua renda, e empreendedores autônomos devem ter em torno de doze vezes as suas despesas por terem um patrimônio possivelmente maior.
Como posso investir em uma reserva de emergência?
Após ter calculado o valor da sua reserva de emergência, é necessário decidir onde você irá investir o dinheiro equivalente à sua reserva.
É importante que o investimento tenha baixo custo, seja fácil de ter acesso quando a necessidade chegar, e segurança (ou seja, credibilidade por parte da instituição financeira escolhida).
Quais são as minhas opções na hora de investir em uma reserva de emergência?
As quatro principais opções de investimentos são:
Contas remuneradas
Quando o saldo de uma conta remunerada se encontra parada apresenta rendimentos. IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) e imposto de renda são encargos que vêm com essas contas, torna as contas mais práticas e com taxas consideradas baixas.
CDBs (Certificado de Depósito Bancário)
O Certificado de Depósito Bancário (ou CDB) é um título de renda emitido por instituições financeiras com a intenção de obter recursos para financiar alguma atividade. Quem optar por investir no CDB, empresta um valor determinado pelo banco no momento da aplicação e já recebe uma rentabilidade.
Há dois tipos de CDB: pré-fixados e pós-fixados. No primeiro caso, há uma taxa específica já definida, e os pós-fixados dependem de indicadores como a inflação para definir suas taxas.
O interessante, nesse momento de recessão econômica é apostar nos CDBs pós-fixados, já que a inflação tende a variar mais, faz com que as taxas de juros sofram alterações mais repentinamente já que isso pode promover uma maior rentabilidade.
Atenção para as instituições financeiras em que você realiza esse investimento, já que as que têm uma situação financeira não muito favorável podem render uma maior rentabilidade, mas o seu risco também é maior.
Fundos DI
Também conhecidos como “Fundos de Renda Fixa Referenciados DI”, é uma alternativa conservadora capaz de promover a diversificação dos ativos no mercado de trabalho.
Funciona assim: um gestor é definido e ele será responsável por colocar os recursos nos títulos de renda fixa considerados favoráveis no momento da alocação.
Os fundos podem ser alocados em títulos públicos ou títulos privados, apresentam liquidez diária e isso é muito interessante para a reserva.
Tesouro SELIC
Devido aos baixos riscos e a possibilidade de um resgate rápido, o SELIC é o investimento mais procurado para iniciantes no meio dos investimentos.
Seus valores variam conforme a variação da taxa básica de juros, e os recursos são disponibilizados para atividades governamentais por ser um título público.