Auxílio Brasil de R$ 600: quais as chances de o NOVO VALOR se tornar PERMANENTE?
Conheça as propostas para manter o Auxílio Brasil de R$ 600 de forma permanente em 2023 e saiba quais candidatos estão falando nisso.
Nas últimas semanas, os principais candidatos à presidência vêm falando em tornar o Auxílio Brasil de R$ 600 permanente em 2023.
O tema ganhou força porque o aumento no benefício vale somente até dezembro de 2022 e passou a valer nas vésperas das eleições, o que faz com que a medida seja vista como eleitoreira por parte de analistas.
Com isso, opositores do governo passaram a denunciar supostos interesses por trás do aumento e a falar em manter o valor no ano que vem, proposta que também vem sendo abordada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro (PL).
Quais candidatos propõem o Auxílio de R$ 600 de forma permanente
Na primeira metade de julho, o ex-presidente Lula (PT) disse em uma entrevista ao Correio Braziliense que quer manter o Auxílio Brasil de R$ 600 se vencer as eleições.
Na ocasião, Lula disse que o PT queria manter o benefício de R$ 600 em 2020, quando o Auxílio Emergencial tinha este valor, e que o governo faz isso agora porque “tenta comprar o voto do povo”.
O ex-presidente voltou a tocar no assunto na última semana, em uma live com o deputado federal André Janones (Avante-MG). Janones também era candidato à presidência, mas desistiu para apoiar Lula após ele aceitar incluir o Auxílio Brasil permanente de R$ 600 entre as suas propostas.
Na live realizada no sábado (13), o ex-presidente disse que “a única possibilidade de o Auxílio Emergencial continuar é a gente ganhar as eleições”.
Em resposta à fala do petista, Jair Bolsonaro também afirmou que manterá o valor do Auxílio Brasil em R$ 600 em 2023, caso seja reeleito. Segundo o presidente, a proposta foi debatida com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e está em seu plano de governo.
Em entrevista ao jornalista Rica Perrone no programa Cara a Tapa, Bolsonaro disse que perguntou a Guedes se é possível manter os R$ 200 a mais no próximo ano, e recebeu uma resposta positiva do ministro.
Porém, cabe destacar que o presidente já sancionou o orçamento para 2023, e a lei não prevê uma verba para manter o valor do benefício.