Auxílio Brasil só deve chegar em dezembro

Informações repassadas por João Romão, o ministro da Cidadania, dizem que o “Auxílio Brasil”, criado pelo Governo Federal para ser o substituto do Bolsa Família, seria colocado em prática em novembro de 2021, porém, a decisão foi refeita e o lançamento do programa social foi repassada para dezembro de 2021.

Com o teto de gastos em seu limite, muitos temem que a jogada de substituição do Bolsa Família possa fracassar antes mesmo de começar direito.

Qual é o impedimento para a aprovação do Auxílio Brasil?

O impedimento para a aprovação do Auxílio Brasil se dá pelo fato de que a PEC dos Precatórios, considerada como o caminho para o financiamento do programa social, se enroscou na Câmara dos Deputados que, por conta da ausência de uma grande parte dos parlamentares, não foi votada e, consequentemente, a sua votação foi adiada para o começo de novembro.

Entre outras palavras, para que o Auxílio Brasil seja colocado em prática para oferecer o atendimento para as pessoas beneficiadas pelo Bolsa Família, é necessário a aprovação tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado, em caso de ser aprovado pela maioria dos deputados federais.

Como será pago o reajuste do Auxílio Brasil?

O pagamento do reajuste do Auxílio será de R$200 para mais de 14,5 milhões de famílias beneficiárias do Bolsa Família que, antes disso, recebiam o valor de R$189, ou seja, o Governo Federal contemplou com um valor de R$11 a mais para a renda dos beneficiários do Bolsa Família.

De acordo com o ministro da Cidadania, João Romão, o reajuste do “Auxílio Brasil” será dado em duas partes. A primeira parte seria feita a correção do benefício do programa social em 20% — de R$189 para R$200 — com mais uma parcela adicional de R$ 200 durante todo o ano de 2022 (de forma provisória).

E o valor de R$ 400 permanente para o Auxílio Brasil?

A principal promessa de Jair Bolsonaro ao anunciar a substituição do Bolsa Família pelo Auxílio Brasil foi a de aumentar, substancialmente, o valor mensal pago pelo benefício. Porém, os R$ 400 prometidos pelo presidente ainda não tem previsão de sair do papel oficialmente – por enquanto, será apenas durante 2022.

Para que consiga ofertar esse valor para os beneficiários, o governo terá que contar com a aprovação da PEC dos Precatórios, como já foi dito acima. Caso não seja aprovada a PEC, o valor, em 2023, volta para R$ 200.