Correios batem RECORDE DE LUCRO e DIVIDEM VALOR com funcionários

Alexandre G. Peres

14/09/2022

Os Correios, empresa pública federal responsável pelo envio e pela entrega de correspondência e encomendas no Brasil, anunciaram nesta semana que tiveram o melhor resultado financeiro dos últimos 22 anos.

Floriano Peixoto, presidente da empresa, afirmou na última segunda-feira (12) que os Correios tiveram um lucro de R$ 3,7 bilhões em 2021.

Graças a esse resultado superpositivo da empresa, afastando rumores sobre uma eventual privatização, os Correios fizeram uma nova negociação salarial com seus funcionários, dividindo parte dos lucros com os trabalhadores.

Saiba mais sobre essa negociação e sobre esse momento positivo dos Correios a seguir!

Correios vai dividir lucro com funcionários

A negociação salarial foi solicitada por parte dos trabalhadores para corrigir perdas salariais causadas pela alta da inflação. Floriano Peixoto mostrou-se favorável à negociação, afirmando que era “uma questão de justiça e um dever constitucional da empresa para a nossa força de trabalho, o nosso bem maior“.

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O texto aprovado, em um acordo entre funcionários e diretoria, determina que a reposição salarial vai ser feita mediante reajustes de salário, pagamento de funções e benefícios. Os cerca de 90 mil funcionários dos Correios tiveram seus salários corrigidos, repondo o que foi perdido com a inflação, além de ganharem direito a participação em parte dos lucros.

Floriano Peixoto também aproveitou para destacar o importante papel estratégico que os Correios exercem, mencionando a parceria com a Caixa Econômica Federal na entrega dos Cartões do Auxílio Brasil e na ampla cobertura dos serviços postais.

É um trabalho muito importante. Os Correios são a única empresa nacional com capacidade de entregar encomendas e postais em todos os municípios do Brasil, de leste a oeste, de norte a sul“, afirmou Peixoto.

Lembrando que, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), os Correios foram alvos de ameaças de privatização diversas vezes. Opositores da ideia argumentam que uma empresa privada, visando apenas a rentabilidade, poderia deixar de entregar em locais de risco e de difícil acesso, além de encarecer consideravelmente o preço do frete.

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Alexandre G. Peres

Editor, redator e revisor da WebGo Content, graduado em Letras – Português/Inglês. Tem experiência com redação, revisão e editoração de textos para Web.