Finanças pessoais: Dicas para você reduzir suas dívidas!
Dívidas e mais dívidas. Finanças pessoais bagunçadas! É difícil encontrar alguém que não tenha pelo menos uma conta para pagar. Uma pesquisa realizada pela Kantar, empresa global de dados, insights e consultoria, mostra que em 2020, 67% das famílias brasileiras estavam endividadas.
Lembrando que o endividamento acontece com uma fatura de cartão de crédito ou um financiamento, por exemplo. Já a inadimplência é quando o consumidor está em negativo com alguma empresa ou instituição financeira.
De acordo com a Serasa, do mês de fevereiro para março, o número de inadimplentes no Brasil aumentou em um milhão de pessoas. Isso significa que no primeiro trimestre de 2021, 62,56 milhões de brasileiros estavam inadimplentes.
Mas como controlar melhor as finanças pessoais? O que pode ser feito para organizar as contas e, assim, diminuir as dívidas no final do mês? Veja algumas dicas.
Como manter as finanças pessoais em dia?
Segundo um levantamento da Serasa, o brasileiro mais se endivida com as seguintes contas:
- Bancos ou cartões de crédito;
- Contas domésticas;
- Varejo;
- Telefone;
- Serviços;
- Empréstimos em financeiras.
A desorganização das finanças pessoais pode ter diversas causas, como:
- Aumento do desemprego;
- Diminuição da renda familiar;
- Empréstimos pessoais para terceiros;
- Falta de educação financeira;
- Exagero nos gastos;
- Atraso de salários;
- Enfermidades ou custos com saúde;
Pensando nesses dois fatores, os focos de inadimplência/endividamento e as causas para essas realidades, fica mais fácil analisar como evitar que essas situações sejam recorrentes.
Observe os seus gastos
O que mais complica suas finanças pessoais no final do mês? Um empréstimo, gastos com saúde ou a fatura do cartão de crédito, por exemplo? Se possível, corte gastos supérfluos, como com delivery ou roupas para conseguir ficar mais tranquilo financeiramente. Só você sabe em quais áreas você consegue economizar. Está na hora de colocar isso em prática!
Diga não!
Está na hora de dizer não para o que você realmente não precisa. Sabe aquele funcionário de loja de departamento que oferece a assinatura de um cartão para que você consiga ofertas imperdíveis? Diga não! Ou quem sabe aquele colega da firma, que sempre está sem dinheiro e você dá uma força? Está na hora de você também ficar atento com esses gastos. E aqueles lanches que você faz no meio da tarde porque não dá tempo de fazer comida em casa? Se organize e prepare marmitas para a semana para evitar que isso aconteça!
Só você sabe o valor do seu dinheiro e de ter o seu nome limpo! Não deixe que outras pessoas te influenciem a bagunçar as suas finanças pessoais.
Prefira fazer compras à vista
Nada melhor para as suas finanças pessoais do que saber exatamente o quanto de dinheiro você tem disponível na conta. Por isso, sempre que possível, dê preferência para pagamentos à vista. Dessa forma, suas faturas de cartão de crédito ficam menores e você não acumula gastos em cima de gastos sem saber ao certo o quanto vai precisar pagar no final do mês.
Como estão as finanças dos brasileiros na pandemia?
Uma pesquisa da Kantar, mencionada logo no início desta matéria, mostra com o que o brasileiro mais gastou em 2020. Os gastos variam de acordo com a classe social da população. Veja só:
Classe AB
- habitação, serviços públicos e com animais foram os mais comuns no ano passado;;
- diminuíram gastos com empregada doméstica (-3 p.p. em relação a 2019) e com manutenção/ reforma (-8 p.p.)
Classe DE
- alimentos e bebidas dentro do lar, higiene e limpeza caseira representaram quase 60% dos gastos;
- os gastos com financiamento passaram de 5% em 2019 para 12% em 2020;
As equipes da Kantar entrevistaram de maneira online 5.779 lares no final de 2020, o que representa uma amostra equivalente a 57 milhões de lares brasileiros.
Alguns outros pontos de destaque da pesquisa são:
- O aluguel de imóveis representou ¼ dos gastos de quase 17% das famílias em 2020;
- As classes AB e DE que pagam aluguel diminuíram gastos com alimentação. Nas classes AB foi priorizado o consumo de bebida alcoólica. Já na DE,, artigos de limpeza e de higiene pessoal e a compra de frutas, legumes e verduras;
- A classe C foi a única que manteve os gastos com alimentação, com destaque para doces, salgadinhos e pratos prontos congelados.
Fontes: Estado de Minas e Serasa