Investimentos: qual a diferença entre Renda Fixa e Renda Variável? Explicamos!

Elouise Lopes

10/02/2023

Para quem está começando a investir, escolher entre Renda Fixa e Renda Variável pode ser um dilema.

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Um tipo tem o rendimento bastante claro para o investidor desde o princípio, enquanto o outro não.

Investimentos: qual a diferença entre Renda Fixa e Renda Variável? Explicamos!

(Imagem: Anna Nekrashevich/Pexels)

Cada tipo tem sua rentabilidade e investir em qualquer uma delas não é nenhum bicho de sete cabeças. Você só precisa entender o que é o quê.

O que é Renda Fixa?

Diferente do que o nome indica, a Renda Fixa não se refere a uma renda estática e portanto não se trata de  uma valorização que vai seguir o mesmo percentual ou valor todos os meses, para sempre. O Tesouro Direto, entre outros tipos de investimento, segue essa lógica.

Porém, o que a regra geral define é que os investimentos sejam estáveis, estando atrelados a um determinado critério, que pode ser a taxa básica de juros e o CDI ou a inflação oficial, por exemplo. Essa, sim, é a lógica da Renda Fixa.

Em comparação com investimentos de renda variável, dá para dizer que os ativos de renda fixa possuem risco muito menor. O acerto de condições logo quando a aplicação é feita é um ponto favorável ao investidor.

Além disso, a renda fixa ainda conta com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que atua como um tipo de seguro para as aplicações de até R$ 250 mil.

Não é como se o risco fosse igual a zero. Existe a chance de os emissores dos títulos utilizados como investimento não conseguirem honrar com seus compromissos.

Esse é um risco considerado improvável e que é mitigado pela existência do FGC. Mas nem por isso ele deixa de existir e continua sendo uma ameaça para o negócio.

Alguns tipos de renda fixa são os títulos públicos. Entre eles, temos:

O que é Renda Variável?

Por sua vez, a Renda Variável é um tipo de investimento que não prevê os rendimentos no momento da aplicação. Sendo assim, você não tem como saber previamente quanto deverá receber no futuro, sendo um investimento arriscado, porque você pode ganhar ou perder dinheiro.

Os produtos desse tipo de investimento estão atrelados a ativos que apresentam muitas oscilações, porque são precificados seguindo a lei da oferta e da demanda.

Dá para considerar uma ação, nesse caso, porque o preço dela varia de acordo com o interesse que os investidores têm pelo ativo.

Isso quer dizer que, quando mais pessoas vendem uma ação, o preço dela cai. Já quando mais pessoas compram essa mesma ação, o preço dela aumenta.

São diversos os fatores que influenciam o “humor” dos investidores. Entre eles, temos o cenário político nacional e internacional, a situação econômica, inflação, taxas de juros e até o câmbio. E por aí vai.

No caso do no mercado financeiro, temos que, quanto maiores os riscos aos quais o investidor se expõe, maior tende a ser o potencial de retorno no longo prazo. Por isso é muitas pessoas acabam investindo em renda variável, na expectativa de terem um retorno maior.

Quem investe em renda variável geralmente é quem já tem uma experiência com investimentos e entende o que pode ou não ter um rendimento positivo.

Antes de começarem a investir, algumas pessoas tendem a se consultar com especialistas, para evitarem perder dinheiro.

Como tipos de investimentos em renda variável, temos os seguintes:

  • Ações;
  • Fundos de ações;
  • Fundo de renda variável;
  • Derivativos;
  • Contratos futuros;
  • Câmbio;
  • Mercado de opções;
  • Commodities;
  • Fundos imobiliários;
  • Produtos agrícolas;
  • Exchange Traded Fund, ou fundos de índice (ETF).

Qual a diferença?

A diferença está ligada diretamente à rentabilidade da Renda Fixa e da Renda Variável.

À primeira vista, a renda variável tem maior potencial de rentabilidade de longo prazo.

Porém, não é por esse motivo que você deva destacar a possibilidade de investir em renda fixa. Até porque é com a renda fixa que você vai ter uma maior previsibilidade do retorno.

O que os especialistas recomendam ao investidor é montar uma carteira com diversificação entre diversos ativos. Tomar essa atitude deverá reduzir o risco específico de cada um deles.

Na hora de tomar decisões, você precisa ter em mente os seus objetivos e lembrar do seu perfil de investidor. Se está na dúvida, é melhor passar por uma consultoria.

Elouise Lopes
Escrito por

Elouise Lopes

Redatora WebGo Content e bacharelanda em Comunicação Organizacional na UTFPR.

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