Cerca de 17 instituições financeiras brasileiras já demonstraram interesse em disponibilizar o Empréstimo Consignado do Auxílio Brasil, mas ele ainda segue indisponível.
“Por quê?”, deve ser a sua dúvida. A seguir, você vai descobrir por que o Empréstimo do Auxílio Brasil ainda não foi liberado, quando o governo deve começar a oferecê-lo e mais! Confira!
Empréstimo Consignado do Auxílio Brasil: o que falta para ser liberado?
O governo federal já publicou o decreto que regulamenta e autoriza o Empréstimo do Auxílio Brasil a ser disponibilizado. Beneficiários do programa, e também quem recebe Benefício de Prestação Continuada, vão ter direito ao crédito.
Porém, o ministério responsável ainda precisa definir as regras e normas de como ele deverá ser oferecido pelas instituições financeiras, estabelecendo limites e práticas aceitáveis.
Uma das preocupações é a de que o consignado do Auxílio Brasil endivide ainda mais famílias necessitadas, já que até 40% do benefício (que atualmente está sendo pago no valor de R$ 600 até dezembro) pode ser comprometido com as parcelas. Ou seja, parte de um dinheiro que deveria ser usado para comprar itens básicos acaba parando na mão de instituições financeiras.
Essa é uma das razões para tanta demora, e também para diversos bancos já terem se recusado a oferecer: regulamentar o crédito de uma maneira que o torne atrativo e ao mesmo tempo seguro aos beneficiários.
Quando ele deve ser liberado?
A boa notícia para quem está interessado nessa modalidade de empréstimo consignado é a de que o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, já confirmou que a liberação do empréstimo começará no mês de setembro.
Segundo Bento, as normas complementares necessárias para a liberação devem ser publicadas até o começo de setembro, o que não parecer ser o caso, já que estamos no penúltimo dia do mês de agosto e o Ministério da Cidadania não se manifestou mais sobre o assunto.
Como vai funcionar esse empréstimo?
Especula-se que o valor mínimo que será oferecido pelas instituições financeiras será de R$ 500, com juros baixos, já que as parcelas são descontadas diretamente do pagamento do benefício, o que dá maior segurança às instituições.
Beneficiários vão poder comprometer até 40% do valor pago do Auxílio Brasil com as parcelas da dívida. Ou seja, com o Auxílio Brasil em R$ 600, será possível pegar parcelas de até R$ 240 (40% do valor). Com o benefício a R$ 400 por mês, o valor cai para R$ 160.
O prazo para quitar a dívida será de 48 meses, e 5% do valor do benefício será voltado para saque e amortização de dívidas do cartão.
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Alexandre G. Peres
Editor, redator e revisor da WebGo Content, graduado em Letras – Português/Inglês. Tem experiência com redação, revisão e editoração de textos para Web.
