Um mercado atualmente em desenvolvimento tem potencial de gerar US$ 5 trilhões em valor até 2030, revolucionando as relações de trabalho já nesta década.
Estamos falando do Metaverso, uma espécie de “mundo virtual” que mistura realidade virtual, realidade aumentada e internet. A ideia é o Metaverso funcionar da mesma forma que o mundo real, com os usuários podendo trabalhar e socializar dentro dele, mas também participar de atividades como compra de roupas, shows ao vivo, aulas, reuniões em escritórios etc.
Diversas empresas de tecnologia estão investindo no conceito de Metaverso, sendo uma delas justamente a Meta, empresa por trás do Facebook que mudou de nome justamente seguindo esta tendência.
O potencial do Metaverso
“Com seu potencial de gerar até US$ 5 trilhões em valor até 2030, o Metaverso é simplesmente grande demais para ser ignorado“, afirma um relatório do Value Creation in the Metaverse, da Consultoria Mckinsey & Company.
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E o Metaverso certamente não está sendo ignorado: além do Facebook, gigantes como Gucci, Adidas e Disney já fizeram investimentos no Metaverso, que movimentou US$ 13 bilhões de dólares em 2021.
Já neste ano, essa tecnologia já movimentou mais de US$ 120 bilhões, aproximadamente R$ 623 bilhões em conversão direta, levando em consideração a taxa de câmbio atual.
Sendo um mercado em constante e acelerado crescimento, o Metaverso também tem gerado oportunidades de emprego, com salários bastante elevados, para profissionais de diferentes áreas.
Em posições mais estratégicas no desenvolvimento da tecnologia, os salários podem chegar a R$ 30 mil. Porém, designers, advogados, arquitetos, médicos e engenheiros também podem se beneficiar com as oportunidades criadas dentro do Metaverso.
Por exemplo: um arquiteto pode aproveitar o ambiente virtual e a integração à realidade virtual para apresentar um imóvel a um potencial investidor não mais utilizando maquetes e projeções, e sim levando-o para um tour guiado em tempo real.
Porém, ainda vai demorar até que a tecnologia se popularize e se torne acessível para todos, já que requer altas conexões de internet e tecnologias de realidade aumentada, com os óculos de realidade virtual, que ainda são bastante caros.
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Alexandre G. Peres
Editor, redator e revisor da WebGo Content, graduado em Letras – Português/Inglês. Tem experiência com redação, revisão e editoração de textos para Web.
