INSS: estas 6 doenças mentais dão direito a aposentadoria por invalidez

Elouise Lopes

28/05/2022

Embora muitas pessoas não saibam, existem algumas doenças mentais que, assim como certas doenças físicas, tornam o indivíduo incapaz de trabalhar e concedem o direito de obter a aposentadoria por invalidez.

É preciso saber quais são essas doenças para ter os direitos reconhecidos.

Nesta matéria do NoDetalhe, você fica sabendo de 6 doenças mentais dão direito à aposentadoria por invalidez. Confira!

1. Depressão

INSS: estas 5 doenças mentais dão direito a aposentadoria por invalidez

Fique sabendo dessas 5 doenças mentais que podem dar ao cidadão o direito de receber aposentadoria por invalidez. (Imagem: Pexels/Divulgação)

Um problema relacionado à saúde mental que concede o direito de receber aposentadoria por invalidez pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é a depressão.

Convém comentar que a aposentadoria por invalidez, concedida a partir do diagnóstico da depressão em perícia médica, é temporária. Ou seja, o benefício é concedido com base em uma incapacidade temporária, já que a depressão não é uma condição terminante.

A depressão é uma entre as doenças mentais que concedem o direito do aposentadoria por invalidez porque tem todo potencial para debilitar o indivíduo. Mas convém mencionar que existem alguns critérios para que a depressão possa conceder este direito, como ter contraído a doença em razão do trabalho ou decorrência de um acidente que sofreu no trabalho.

Também, para ter direito ao auxílio-doença, faz-se necessário ter pelo menos 12 contribuições pagas ao INSS.

2. Transtornos de ansiedade

Outra condição de saúde que garante o direito à aposentadoria por invalidez são transtornos de ansiedade. Mais especificamente, o transtorno de ansiedade generalizada, também conhecido como TAG. Isso porque, com trabalho, pode ser que a doença se agrave, sendo reconhecida como uma doença psiquiátrica.

De acordo com o manual de classificação de doenças mentais (DSM.IV), a ansiedade é caracterizada como um distúrbio que tem relação com a preocupação excessiva ou expectativa apreensiva.

De modo geral, a ansiedade é uma doença persistente e difícil de controlar, durando por seis meses no mínimo.

Os sintomas que se percebem são três ou mais entre os seguintes listados abaixo:

  • Inquietação;
  • Fadiga;
  • Irritabilidade;
  • Dificuldade de concentração;
  • Tensão muscular; e
  • Perturbação do sono.

3. TEPT

O TEPT (Transtorno de estresse pós-traumático) é outra doença mental que garante a aposentadoria por invalidez, já que é uma condição grave que se estabelece depois que o indivíduo vivencia um evento traumático.

Se o evento traumático tiver relação com o trabalho, então o trabalhador pode adquirir o direito de conseguir a aposentadoria por invalidez.

4. Doença de Alzheimer

Um distúrbio neurológico degenerativo pode levar à perda de memória como a Doença de Alzheimer também pode conceder o direito à aposentadoria por invalidez. Afinal de contas, além de fazer o indivíduo perder a memória, essa doença também compromete tomadas de decisão e não demora para levar o cidadão à demência.

Caso seja feito o diagnóstico da Doença de Alzheimer, o trabalhador pode ser elegível para benefícios de aposentadoria, já que, não devemos esquecer, é uma doença progressiva e fatal.

A Doença de Alzheimer também pode isentar o indivíduo do pagamento de impostos.

5. Esquizofrenia

Outra doença mental grave que pode fazer com que o cidadão tenha direito à aposentadoria por invalidez. Esse distúrbio é caracterizado delírios, alucinações e pensamento desordenado, fazendo com que o indivíduo se torne incapaz de trabalhar, por dificultar a realização de operações.

Como nos casos comentados anteriormente, se houver diagnóstico da doença, o trabalhador poderá conseguir a aposentadoria por invalidez.

6. Transtorno bipolar

O transtorno bipolar é outra condição médica que tem tudo para debilitar o cidadão enquanto trabalhador. Isso porque o indivíduo não tem controle sobre as mudanças de humor, que vão de um extremo a outro em um curto espaço de tempo.

Essas mudanças fazem com que os níveis de energia também oscilem, comprometendo a produtividade do trabalhador, assim como o comportamento dele. Em geral, é uma luta constante para o portador da doença.

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Elouise Lopes
Escrito por

Elouise Lopes

Redatora WebGo Content e bacharelanda em Comunicação Organizacional na UTFPR.

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