Investe em criptomoedas? Pois MUITO CUIDADO com estes GOLPES

Felipe Matozo

17/06/2022

Segundo um relatório da agência reguladora do comércio dos Estados Unidos (FTC – Federal Trade Comission) divulgado no início de abril, mais de 46 mil pessoas sofreram golpes envolvendo criptomoedas em 2021.

No ano passado, este tipo de golpe causou um prejuízo de US$ 680 milhões (R$ 3,3 bilhões), e no primeiro trimestre de 2022 o valor já se aproximava da metade disso: US$ 329 milhões (R$ 1,6 bilhões).

Entre os principais golpes envolvendo criptomoedas, alguns começam com abordagens em redes sociais. A seguir, confira algumas das fraudes mais comuns neste mercado.

1 – Cripto romance

Investe em criptomoedas? Pois MUITO CUIDADO com estes GOLPES

Veja golpes comuns envolvendo criptomoedas. Foto: Canva

Este é um tipo de golpe em que o criminoso aborda a vítima em plataformas como o Tinder e finge trabalhar com criptomoedas. Nas primeiras conversas, ele estimula a vítima a começar a investir e se oferece para ajudar.

Em um primeiro momento, o golpista ensina a investir em corretoras legítimas. Mas depois, quando a primeira tentativa funciona, ele se aproveita da confiança da vítima para sugerir aplicações em outras corretoras, e nesse momento aplica o golpe a partir de companhias fraudulentas.

2 – Pump and Dump Rug Pulls

Estes são dois tipos de golpes semelhantes, nos quais os golpistas incentivam compras de criptoativos novos para fazer com que eles cresçam e depois vendem suas próprias ações, derrubando o preço e prejudicando as vítimas.

Além disso, no caso do Rug Pulls (“puxões de tapete”), os golpistas se aproveitam de temas em alta. Exemplo disso foi o caso do squiCoin, baseado na série Squid Game (Round 6), que gerou perdas de dezenas de milhões de dólares.

3 – Perfis falsos de famosos

Nesse caso, criminosos sequestram ou criam contas falsas de celebridades e incentivam os seguidores a investirem em esquemas falsos. Como quem está promovendo é uma pessoa famosa, muitas pessoas acreditam.

4 – Aplicativos e sites falsos

No caso dos aplicativos, criminosos falsificam programas de criptomoedas legítimas e os disponibilizam em loja de aplicativos. Após instalar, as vítimas podem ter seus dados roubados ou serem induzidas a pagar por serviços inexistentes, por exemplo.

Já em relação ao sites, os golpistas configuram as páginas para parecerem de startups reais. Porém, eles conseguem direcionar os usuários para plataformas de investimento em criptomoedas falsas.

Felipe Matozo
Escrito por

Felipe Matozo

Jornalista, ator profissional licenciado pelo SATED/PR e ex-repórter do Jornal O Repórter. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.

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