MEI pode se Aposentar por Tempo de Contribuição? Entenda essa questão
Descubra se quem é MEI pode se aposentar por tempo de contribuição e como funciona a aposentadoria para esta categoria.
Trabalhadores autônomos que atuam como MEI (Microempreendedor Individual) podem se aposentar por tempo de contribuição.
No entanto, para se aposentar nesta modalidade, o MEI precisa complementar o valor de contribuição mensal, pois a legislação prevê apenas as aposentadorias por idade e por invalidez.
Para entender como funciona esta questão e saber os valores complementares que o MEI precisa pagar, continue acompanhando o texto abaixo.
Em quais situações o MEI pode se aposentar?
Antes de explicar como funciona a aposentadoria para MEI por tempo de contribuição, vale a pena apresentar o cenário geral.
Quem contribui para o INSS como MEI pode se aposentar por idade ou por invalidez. No primeiro caso, a idade mínima é de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens. Além disso, o empreendedor também precisa ter pelo menos 180 meses (15 anos) de contribuição para conseguir a aposentadoria por idade.
Mas vale lembrar que é preciso pagar mensalmente a contribuição para o INSS por meio da DAS-MEI, que tem o valor de 5% do salário mínimo. Com isso, o valor da aposentadoria será de um salário-mínimo.
No entanto, se o contribuinte quiser se aposentar antes, ele pode complementar sua contribuição em 15% para ter este direito.
Como um MEI pode se aposentar por tempo de contribuição?
Para ter direito à aposentadoria por tempo de serviço, o MEI precisa complementar a contribuição mensal de 5% com mais 15% sobre o salário-mínimo.
Segundo matéria do g1 com a ajuda do advogado especialista em direito previdenciário Danilo Lemos, são dois cenários previstos para o MEI fazer essa complementação:
- Quando o trabalhador ainda não preenche os requisitos de aposentadoria e que contribuir um valor a mais por mês, pensando no futuro: situação comum, por exemplo, para quem trabalhou muitos anos com carteira assinada e depois se tornou MEI;
- Quando ele já preenche os requisitos da aposentadoria e escolhe pagar a complementação retroativa: comum para quem descobre que vale a pena pagar a mais para receber um benefício maior. Nesse caso, a complementação fica um pouco mais cara, pois inclui atualização monetária, juros e multa.
Além disso, vale destacar que complementar a contribuição pode fazer o valor da aposentadoria alcançar o teto do INSS, que em 2022 é de R$ 7.087,22.
Veja também: Como aumentar a aposentadoria do INSS? Descubra algumas opções!