Open Banking e Pix: entenda como pode mudar a forma com que cliente e bancos se relacionam
Saiba tudo sobre como o Open Banking e PIX pode mudar a forma com que clientes e bancos se relacionam aqui No Detalhe.
A forma como os clientes se relacionam com seus bancos está prestes a mudar. O Open Banking, iniciador de pagamentos, foi regulado pelo Banco Central e promete trazer um cenário de competição entre diversos segmentos, como o de crédito, por exemplo. Além de conseguir movimentar grandes montantes de dinheiro através do PIX, conta com sistema de pagamento instantâneo.
O que é o Open Banking?
Iniciadores de pagamentos, também chamado de ITP, são empresas que recebem autorização do Banco Central para iniciar pagamentos e transferências de seus clientes, desde que tenha o consentimento deles.
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Um exemplo é que o cliente nem precisaria abrir um aplicativo para fazer um PIX. Será possível transferir valores através de aplicativos de mensagem, como o Whatsapp, aplicativos de serviços, como o Uber, e empresas que atuam com carteiras digitais, como o Mercado Pago.
É como ter uma única internet banking, que consegue fazer a movimentação do dinheiro que o cliente possui em várias contas de bancos.
Qual a proposta de funcionamento do sistema implementado da Open Banking para mudar o patamar de concorrência no Brasil?
A proposta de funcionamento do Open Banking é dar ao cliente o protagonismo da compra, pois, para acessar seus serviços financeiros, o consumidor não irá mais depender de uma instituição financeira tradicional.
Os bancos não serão mais intermediários entre os clientes e as empresas. As fintechs já simplificaram a jornada de experiência dos clientes, ao desburocratizar seus processos com agilidade e facilidade.
Nesse novo cenário, bancos mais tradicionais precisarão rever suas estratégias para oferecer produtos e serviços mais baratos e com qualidade.
Como funciona na Open Banking, sistema de segurança contra fraudes ou roubos?
Uma preocupação dos novos clientes é com relação ao risco de fraude. Em um estudo divulgado pelo Serasa Experian, um brasileiro sofre fraudes virtuais ou é vítima de golpes a cada 8 segundos, e na maioria dos casos envolve o PIX.
No entanto, não é um problema que surge por conta das plataformas, mas sim das informações do usuário. Os consumidores precisam estar atentos quanto aos seus dados pessoais, suas chaves de acesso e transferência e para quem enviam esses dados.
Caso receba um email suspeito, por exemplo, o usuário precisa estar atento para não clicar em links desconhecidos e fornecer informações de suas contas sem saber sua procedência.
A fase 3 do Open Banking, que permite integração com o PIX, trouxe novo sistema de segurança para lidar com vulnerabilidades. A tecnologia do Open Banking e PIX é segura, mas cabe ao usuário ter a devida atenção.