Open Banking: última fase chega ao Brasil nesta terça (31); saiba o que muda

Entenda como funciona e o que muda com a última fase do Open Banking, que entra em vigor a partir de hoje no Brasil.


A partir desta terça-feira (31/05) começa a última etapa da 4ª fase do Open Banking no Brasil, que permitirá que bancos, instituições financeiras e cooperativas compartilhem uma série de dados entre si.

O início desta última etapa do Open Banking marca a transição para o chamado “Open Finance”, que expande o compartilhamento de informações para além das esferas bancárias.

No entanto, é importante destacar que o compartilhamento de dados acontecerá apenas se o cliente autorizar.

Como será a última fase do Open Banking?

Open Banking: última fase chega ao Brasil nesta terça (31); saiba o que muda
Entenda o que é a última fase do Open Banking, que entra em vigor hoje. Foto: Canva

A última fase do Open Banking aumentará o compartilhamento de dados para todas as finanças pessoas de um cliente.

Com isso, as empresas autorizadas pelo Banco Central (BC) terão acesso mais fácil a informações sobre questões como investimentos, seguros e previdência privada.

Segundo Ricardo Taveira, CEO e fundador da Quanto, plataforma de Open Finance, a nova etapa permite que os clientes consigam melhores ofertas de serviços financeiros, se beneficiando com mais competição entre as instituições.

Porém, Taveira destaca que este é apenas o início da implementação, e é preciso de um tempo para que o mercado transforme isso em mudanças efetivas para o consumidor.

O que muda com a nova fase?

Na prática, as instituições financeiras devem começar a apresentar ofertas personalizadas conforme as informações compartilhadas dos clientes.

De acordo com Fernando Tassin, gerente de payments e Open Finance da TecBan, a nova fase aumentará a competitividade entre as empresas. Isso porque o compartilhamento de dados permitirá que as instituições conheçam o perfil de hábito de consumo e necessidades do cliente.

Com isso, será possível criar serviços e produtos para tentar atender o usuário da melhor maneira, se adequando à sua realidade financeira, destaca Tassin.

Dessa forma, as empresas podem oferecer produtos como limites maiores de cartão de crédito, parcelas de financiamento e seguros mais condizentes com o perfil do consumidor.

Além disso, os usuários poderão ter acesso mais fácil e transparente a informações, podendo escolher a instituição que ofereça o melhor serviço.

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Jornalista, ator profissional licenciado pelo SATED/PR e ex-repórter do Jornal O Repórter. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.