Embora seja no momento um dos métodos de transferência preferidos pelos brasileiros, o Pix, ao mesmo tempo, é um dos que mais geram dúvida na cabeça dos consumidores. Uma dessas dúvidas é: eu pago taxas ou tarifas utilizando o Pix?
Se você também tem essa dúvida, continue lendo está matéria do No Detalhe e entenda de uma vez por todas se o Pix cobra ou não tarifas de seus usuários.
Tarifas cobradas em transações com PIX
O Pix não envolve a cobrança de nenhuma taxa ou tarifa para transações de pessoas físicas. Ou seja, você, cidadão, não vai pagar nada na hora de transferir algum valor em dinheiro para outra pessoa ou para alguma empresa ao efetuar uma compra.
Por outro lado, pessoas jurídicas estão sujeitas, sim, a tarifas na hora de fazer um Pix. Entretanto, tudo vai depender do banco: enquanto algumas instituições financeiras mantêm o Pix gratuito até mesmo para PJ, outras optam pela cobrança de uma pequena taxa a cada transferência. Essa taxa tende a ser um pouco menor do que a de outros métodos de pagamento, como TED, ficando geralmente entre 0,99 e 1,50%.
Alguns dos bancos que cobram tarifas para transações com Pix de Pessoas Jurídicas são o Banco do Brasil (0,99%), Safra (1%), Santander (1%), Bradesco (1,4%) e Itaú (1,45%). Essas tarifas geralmente têm um valor mínimo (de 50 centavos a R$ 1,75, dependendo do banco) e um valor máximo (entre R$ 9 e R$ 10).
Já outros bancos mantêm o Pix totalmente gratuito até mesmo para Pessoas Jurídicas. Como, por exemplo, a Caixa Econômica Federal, o Banco Inter e o Nubank.
Convém mencionar também que, na maior parte dos casos, embora sejam também Pessoas Jurídicas, Microempreendedores Individuais (MEIs) estão livres destas tarifas do Pix até mesmo nos bancos mencionados anteriormente.
As cobranças de tarifas do PIX são legais?
Quais as tarifas que você paga com o PIX? (Imagem: Reprodução/Banco Central)
Sim, as instituições financeiras têm o direito de escolher se vão ou não cobrar tarifas pelas transações do Pix. Esse direito foi assegurado pelo Banco Central, responsável pela regulamentação do método de pagamento.
Entretanto, muitos bancos optam por manter as transações gratuitas, ainda que para Pessoas Jurídicas, como uma forma de atrair novos clientes. Mesmo nos casos de bancos que cobram, o Pix segue vantajoso pelas taxas mais baixas e pela rapidez e agilidade da transferência.
Como usar o PIX sem ter tarifas cobradas?
Se você é Pessoa Física ou Microempreendedor Individual, pode ficar tranquilo(a): o Pix é gratuito independente do banco, da fintech ou da carteira digital que você esteja utilizando.
Por outro lado, caso você seja Pessoa Jurídica, é preciso consultar o regulamento do seu banco para saber se há ou não a cobrança de uma tarifa na hora de fazer um Pix. Como mencionamos acima, algumas das instituições financeiras que cobram uma taxa para transferências via Pix de PJ são o Banco do Brasil (0,99%), Safra (1%), Santander (1%), Bradesco (1,4%) e Itaú (1,45%).
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Alexandre G. Peres
Editor, redator e revisor da WebGo Content, graduado em Letras – Português/Inglês. Tem experiência com redação, revisão e editoração de textos para Web.
