Cartão de crédito é a causa do endividamento de 72% dos consumidores; saiba como fugir das dívidas!

Elouise Lopes

26/03/2022

Já neste primeiro semestre de 2022, o cartão de crédito foi apontado como um dos principais vilões do consumidor. Isso porque 72% dos consumidores têm de enfrentar endividamento, de acordo com uma pesquisa realizada nas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro.

Além do cartão de crédito, existem outros fatores que contribuem para o aumento de dívidas da população.

Nesta matéria do NoDetalhe, você fica por dentro do endividamento em cartões de crédito e ainda conhece algumas dicas para evitar se endividar com o cartão. Confira!

Cartão de crédito é o grande vilão dos consumidores, aponta estudo

Cartão de crédito é a causa do endividamento de 72% dos consumidores; saiba como fugir das dívidas!

Endividamento por cartão de crédito é dor de cabeça para boa parte dos consumidores. Problema atinge 72% de compradores. (Imagem: Pexels/Divulgação)

Um estudo feito pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) com 500 entrevistados, com idade entre 18 e 70 anos, apontou que 72% dos consumidores que moram em Rio de Janeiro e São Paulo possuem dívidas em cartões de crédito.

Embora em 2021 a taxa de pessoas endividadas com cartão de crédito fosse ainda maior, 81%, a proporção de pessoas que se sentem muito endividadas aumentou de 18% para 23%. Essa percepção começou a mudar, aparecendo aí uma elevação, ainda na época da passagem de ano, momento em que as pessoas fazem bastante festa e costumam gastar mais do que em relação ao restante do ano.

O problema das dívidas é percebido principalmente entre os que recebem de um a dois (45%) e dois a cinco salários-mínimos (31%). Já no caso das pessoas que têm renda familiar acima de dez salários-mínimos (64%) a percepção de dívidas é praticamente inexistente.

Mas é claro que, além do uso excessivo do cartão de crédito, existem outros fatores por trás do aumento da aquisição de dívidas do ano passado para cá. Entre eles, estão o cheque especial e o próprio desemprego. Enquanto o desemprego é responsável pela aquisição de dívidas de 44% dos consumidores, o cheque especial se responsabiliza por outros 42%.

Dicas para fugir das dívidas do cartão de crédito

A melhor forma de prevenir dívidas é ter um bom controle financeiro. Para isso, é preciso que o consumidor tenha consciência sobre seus ganhos e gastos, de modo a se limitar a gastar com aquilo que esteja dentro de seu orçamento. Para quem já tem dívidas, o ideal é cortar gastos desnecessários e quitar as dívidas existentes.

Depois de fazer isso, é interessante que o consumidor comece a planejar suas dívidas. Caso as dívidas ainda não existam, o consumidor pode pular direto para o planejamento. O importante é não se permitir cair na armadilha do cartão de crédito e comprometer o dinheiro que ainda nem existe em seu bolso.

Afinal de contas, o que não deve sair da mente do consumidor é que o cartão de crédito funciona como um empréstimo, que você deve quitar logo no final do mês. Portanto, nada de confundir o cartão de crédito com uma renda complementar.

O consumidor deve considerar que está sempre correndo riscos, como perder o emprego, que é sua principal fonte de renda. Embora ninguém tenha o desejo de que isso aconteça, essa é uma possibilidade que existe e deve ser levada em compra na hora de fazer compras.

O quanto o cidadão puder se manter livre de usar o crédito, melhor para ele, pois não vai precisar passar sufoco depois para pagar a fatura do cartão que por muitas vezes, em casos não tão raros quanto as pessoas costumam pensar, pode acabar excedendo a renda salarial.

É bom estar sempre acompanhando a evolução da fatura pelos aplicativos dos cartões de crédito.

A melhor forma de pagamento na hora de realizar uma compra é à vista, ou no dinheiro ou no cartão de débito. Em outras palavras, ter um bom planejamento financeiro, saber onde, quando e quanto investir é fundamental para manter a estabilidade financeira.

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Elouise Lopes
Escrito por

Elouise Lopes

Redatora WebGo Content e bacharelanda em Comunicação Organizacional na UTFPR.

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