Rússia vai pagar BOLADA EM DINHEIRO a mães que tiverem 10 FILHOS; entenda
Para tentar aumentar a taxa de natalidade da Rússia, o presidente Vladimir Putin anunciou uma medida no mínimo curiosa...
Para tentar reverter o declínio populacional na Rússia, o presidente do país, Vladimir Putin, anunciou uma medida curiosa: pagar uma bolada em dinheiro a mães que tiveram um total de 10 filhos.
Entenda a seguir como funciona esse novo projeto de Vladimir Putin e descubra por que a Rússia está tão desesperada com a taxa de natalidade do país.
Como vai funcionar a proposta de Putin?
O programa, chamado “Mãe Heroína“, vai premiar mães russas que tiverem seu décimo filho com uma medalha e uma ajuda financeira no valor de US$ 16.500 (aproximadamente R$ 84.475,05 em conversão direta).
Porém, a bolada em dinheiro só é paga quando a 10ª criança completa um ano de vida, com as outras nove ainda estando vivas (exceto caso elas tenham morrido em ataques terroristas ou durante o serviço militar, oficial ou civil).
Além disso, a criança precisa ter cuidados adequados no que diz respeito a saúde e educação e acesso a oportunidades de desenvolvimento físico, espiritual e moral.
Essa não é a única medida para tentar aumentar o nível de natalidade no país. Desde 2018, o governo russo subsidia parte dos juros das hipotecas de famílias com mais de 2 filhos e garante uma bolsa anual a mães de primeira viagem.
Por que a Rússia está desesperada com a taxa de natalidade?
A taxa de natalidade no país (ou seja, a quantidade de crianças nascidas em determinado período de tempo) vem caindo desde 2010. Porém, a situação russa está ruim há mais tempo: entre 1993 e 2008, a população russa caiu de 148,3 milhões para 143,2 milhões.
De acordo com projeções demográficas, estima-se que até 2050 o número de habitantes na Rússia caia para entre 130 e 140 milhões de habitantes.
Apesar dos recentes incentivos à natalidade (como os subsídios criados em 2018 e o recente prêmio “Mãe Heroína”), a população russa deve continuar caindo por conta da pandemia de Covid-19 e, mais recentemente, pela invasão russa à Ucrânia, que já teve mais de 80 mil russos mortos ou feridos segundo informações do Pentágono.
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