Salário-Mínimo INSS 2023 – Possível valor, comparação com 2022 e mais!

Uma das prioridades do governo eleito é garantir o chamado “aumento real” para o salário mínimo já em 2023, o que afeta diretamente o valor de benefícios do INSS.

Afinal, milhões de beneficiários do INSS recebem um salário mínimo por mês. Além disso, o valor também serve como base para quem ganha acima do piso nacional.

Por isso, veja a seguir quais são as expectativas para o salário mínimo em 2023 e descubra se já há uma previsão de valor.

Qual é a previsão para o salário mínimo do INSS em 2023?

Segundo o senador eleito Wellington Dias (PT-PI), um dos auxiliares do presidente eleito Lula (PT), o novo governo irá propor ao Congresso o reajuste do salário mínimo para cerca de R$ 1.320 em 2023.

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O valor representa um aumento de R$ 108 no salário mínimo em relação a 2022, já que o valor atual é de R$ 1.212.

Além disso, o reajuste proposto pelo governo eleito também é maior que a proposta da atual gestão. Em agosto, o governo de Jair Bolsonaro incluiu na proposta de Orçamento para 2023 uma previsão de R$ 1.302 para o salário mínimo.

Mas o novo governo deve oferecer um aumento maior porque propõe mudar a política de reajuste, trazendo de volta o chamado “ganho real”.

O que deve mudar na política de reajuste?

No governo Bolsonaro, o aumento do salário mínimo acompanha somente a inflação do ano anterior, conforme nós já explicamos aqui. Portanto, se o índice de preços sobe 5% em um ano, por exemplo, o mínimo também irá subir 5% no ano seguinte.

No entanto, desde a campanha eleitoral Lula já falava em mudar essa política para o salário mínimo subir acima da inflação.

Por isso, uma das prioridades do governo eleito é que a partir de 2023 o aumento considere a inflação de 2022 mais a média de crescimento do PIB dos últimos cinco anos.

Com base neste cálculo, a equipe de Lula chegou ao valor estimado em R$ 1.320 para o salário mínimo do INSS em 2023. Nesse caso, a conta inclui o reajuste de 7,41% proposto pelo atual governo com base na estimativa para a inflação em agosto, mais 1,4% pela média do PIB dos últimos anos.

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