Seguro PIX é ofertado por diversos bancos; adesão cresce devido a altas da criminalidade

Entre o final de 2021 e o início de 2022, pelo menos 6 golpes envolvendo o chamado PIX estiveram em alta. Tendo em vista a alta da criminalidade sobre este recurso prático de transferência de valores financeiros em aplicativos de banco, diversas instituições estão adotando o chamado Seguro PIX.

O PIX é uma ferramenta que permite uma transação monetária de maneira surpreendentemente rápida. Por conta disso, criminosos acabam utilizando diferentes métodos para enganarem seus alvos, fazendo deles vítimas de diferentes crimes virtuais. A ideia do Seguro PIX é dar mais proteção aos usuários desta ferramenta.

Nesta matéria do NoDetalhe, você fica por dentro da medida de proteção intitulada Seguro PIX, que está sendo adotada por diversos bancos, a importância dela e mais. Confira!

A importância do Seguro PIX

Ao mesmo tempo em que o PIX é um grande facilitador no que diz respeito a transações financeiras, é também um grande facilitador para aqueles que aplicam golpes e demais crimes contra os cidadãos. Entre 2020 e 2021, a adesão a esta forma de transação financeira ou, como também chamado, sistema instantâneo de pagamento, teve um crescimento de 3.000%.

Diante disso, tornou-se comum o chamado “sequestro relâmpago”, por exemplo, em que criminosos abordam suas vítimas e as obrigam a fazer transferências para eles, geralmente limpando todo o saldo disponível em suas contas. Também surgiram diversos golpes online, nos quais a pessoa faz o pagamento da compra de um produto que nunca chega.

Em meio a esse cenário, há quem perceba a atividade suspeita e consiga escapar do golpe. Porém, não é o tipo de coisa que acontece com todo mundo e muita gente acaba caindo no golpe, infelizmente.

Alguns dos golpes mais comuns envolvendo o PIX são falsos funcionários, falso sequestro, golpe do bug, entre muitos outros, a destacar o chamado phishing, que consiste em uma técnica de fraude em que há coleta de dados da vítima, entre senhas e outras informações pessoais.

O Seguro PIX tem o objetivo de atuar como uma medida de proteção contra esses golpes e essas fraudes que têm ocorrido de maneira bastante frequente nos últimos anos. Mais precisamente, o objetivo do Seguro PIX é cobrir prejuízos em situações de transferências. A cobertura desses prejuízos varia de instituição para instituição.

Quais bancos estão oferecendo e quais as condições

Uma das instituições financeiras que estão oferecendo o Seguro PIX é o Mercado Pago. Em parceria com a seguradora BNP Paribas Cardif, a fintech está oferecendo dois tipos de planos para os usuários. O primeiro corresponde a uma cobertura de até R$ 5 mil. Neste caso, o valor do seguro custa R$ 3,50 ao mês. O segundo plano é voltado para prejuízos de até R$ 10 mil em pagamentos, compras e transações. O valor deste plano é de R$ 5 ao mês.

Para que o segurado possa efetivamente receber a cobertura, deverá comprovar que recebeu ameaças. Somente após apresentar as comprovações poderá receber a cobertura das transferências realizadas. Ainda, há a ressalva de que as transações devem ter acontecido até quatro dias antes da notificação do crime.

Também já adotou o Seguro PIX o Santander, que cobra mensalidades a partir de R$ 9,99 ao mês. Assim como no caso do Mercado Pago, devem ser comprovadas ameaças para reembolso das transferências. No caso do Santander, são três os planos disponíveis:

• Para perdas de até R$ 3,5 mil, o custo mensal é de R$ 9,99.
• Para perdas de até R$ 8 mil, o custo mensal é de R$ 18,99.
• Para cobrir até R$ 20 mil, o custo mensal é de R$24,99.

Outros bancos, como a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e Itaú Unibanco, estão formulando os planos a serem ofertados aos clientes. Enquanto isso, tem feito manutenção em seu contrato de modo a permitir que o usuário selecione seus contatos de confiança a quem poderá fazer transferências PIX a qualquer momento e hora do dia, por exemplo.

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