Sisu 2021: instituições podem convocar candidatos da lista de espera a partir de hoje (27/4)
As instituições de ensino superior participantes do Sisu 2021 com vagas remanescentes começam a convocar aprovados da lista de espera a partir de hoje (27/4).
Confira, aqui, como saber se você foi aprovado e como funciona a matrícula.
Lista de espera Sisu 2021
Anualmente, o Sisu oferece uma chance extra para os candidatos que não foram aprovados na chamada regular: eles podem se inscrever na lista de espera para tentar uma vaga remanescente.
Neste ano não foi diferente e a partir de hoje (27/4) as universidades começam a divulgar os aprovados da lista de espera, com possibilidade de matrícula também a partir da mesma data, dependendo da instituição de ensino superior.
Como consultar os aprovados da lista de espera Sisu 2021
Os aprovados da lista de espera não são divulgados no site do Sisu. Mas, com saber se você passou nessa etapa do processo seletivo? Simples: basta conferir o site da universidade em que estava tentando uma vaga.
Além da lista de aprovados, os sites das instituições de ensino superior também trarão informações sobre o processo de matrícula, como prazos, documentos a serem apresentados, forma de realização, entre outras.
Como fazer a matrícula Sisu 2021
O Sisu dá autonomia para as universidades realizarem a matrícula como quiserem. Portanto, a recomendação geral é que os aprovados verifiquem no site da instituição de ensino como será o processo de matrícula.
Devido à pandemia do novo coronavírus, algumas universidades estão realizando matrícula online, com encaminhamento de documentos por site e posterior apresentação dos originais.
Mas, esse procedimento não é padrão, por isso é importante verificar diretamente com a instituição de ensino como proceder, para evitar a perda de prazo e da vaga.
Documentos para matrícula Sisu 2021
Durante a realização da matrícula, os aprovados no Sisu devem apresentar uma lista de documentos que comprovam dados informados durante a inscrição no programa. Veja o que normalmente é solicitado pelas universidades:
- Documento oficial de identificação com foto, como a Carteira Nacional de Habilitação, RG ou passaporte;
- CPF;
- Histórico escolar e certificado de conclusão do ensino médio;
- Título de eleitor, se o estudante tiver mais de 18 anos de idade;
- Comprovante de reservista, se o aprovado for do sexo masculino;
- Certidão de casamento, para aqueles que oficializaram a união e alteraram seu nome;
- Comprovante de endereço atualizado, com o máximo de três meses.
Estes são somente os documentos básicos normalmente solicitados pelas universidades. Mas, pode ser que a instituição de ensino peça outros específicos.
Para saber quais documentos deve apresentar, sempre consulte a instituição de ensino superior em que estudará. De modo geral, o site da universidade menciona a documentação na própria página de aprovados na lista de espera.
Além disso, atente-se ao prazo! Procure cumpri-lo porque senão sua vaga será automaticamente repassada para outros candidatos que registraram interesse na lista de espera.
Como foi o Sisu 2021
O Sisu 2021 foi marcado por incertezas por conta da pandemia de Covid-19. Inicialmente, não se sabia se as notas do Enem 2020 (Exame Nacional do Ensino Médio) seriam utilizadas.
Com a realização do Enem 2020 na data programada e liberação dos resultados do exame no prazo, as notas dos participantes da edição mais recente puderam ser usadas para o processo seletivo Sisu 2021.
O Sisu disponibilizou 206.609 vagas em 5.571 cursos de graduação oferecidos por 109 universidades públicas. Havia vagas para formações presenciais e EaD (Ensino a Distância).
Durante o processo seletivo, os candidatos puderam selecionar até duas opções de curso para tentar uma vaga. As inscrições para o Sisu 2021 foram prorrogadas após reclamações dos candidatos sobre o sistema de dupla classificação.
Esse sistema de dupla classificação inflava as notas de corte dos cursos, o que dificultava que candidatos soubessem se realmente tinham chances de aprovação ou não.
Depois de reclamações, o MEC (Ministério da Educação) passou a adotar o sistema de nota de corte que era utilizado em 2019, que considera a pontuação do Enem para cálculo da nota de corte da primeira opção de curso, evitando inflar a pontuação e dando maior previsibilidade para os candidatos do Sisu.
Durante o processo seletivo, as universidades tiveram autonomia para adotar políticas de inclusão, seja com ações afirmativas próprias ou por meio da lei de cotas.