5 conselhos infalíveis para negociar dívidas com cartão de crédito: o 4º vai salvar sua vida!

Felipe Matozo

25/01/2023

As dívidas com cartão de crédito incomodam milhões de brasileiros, deixando muita gente negativada e comprometendo boa parte do orçamento. Por isso, confira algumas dicas essenciais para negociar suas dívidas e organizar suas finanças.

1 – Faça uma lista detalhada de todas as suas dívidas

O primeiro passo para resolver suas pendências é conhecer todas elas e saber qual o valor total que as dívidas representam. Portanto, para começar, é importante anotar todas as dívidas em um papel ou em um planilha.

Nesse momento, vale a pena identificar cada dívida, anotar quanto elas custam por mês e, principalmente, quanto você está pagando de juros. Afinal, eliminar os juros maiores deve ser sua prioridade.

Após listar as dívidas em aberto, identifique quais são as prioridades, ou seja, quais contas você mais precisa negociar. Considerando que o ideal é eliminar juros altos, as dívidas com cheque especial merecem atenção, pois têm as maiores taxas.

2 – Entre em contato com os credores o quanto antes

Depois de conhecer suas dívidas e definir as prioridades, não espere muito tempo para entrar em contato com o banco ou empresa emissora do cartão de crédito. Afinal, quanto mais cedo você entrar em contato para negociar as dívidas, maiores as chances de conseguir condições melhores e evitar juros.

Além disso, é importante negociar sem afobação. Ou seja, analise as ofertas do credor com atenção para saber se elas cabem no seu bolso. Caso contrário, você corre o risco de cair na inadimplência, ao invés de resolver a situação.

3 – Seja transparente na hora de negociar as dívidas

Durante a negociação, é muito importante que você seja transparente sobre a sua situação financeira.

Conforme já explicamos, é fundamental garantir as parcelas da renegociação caibam no seu bolso. E para isso, você precisa deixar claro quais são as dificuldades e limitações de orçamento, para que o acordo seja positivo para as duas partes.

Nesse momento, é importante ter consciência de que a empresa emissora do cartão também tem seus interesses e não vai querer “sair no prejuízo”, o que nos leva ao próximo tópico.

4 – Busque juros menores ou prazos maiores

Quando uma dívida está comprometendo o orçamento mensal, uma solução que pode ajudar a organizar suas contas é diminuir o valor gasto por mês.

Nesse caso, após deixar bem clara a sua situação financeira, tente negociar com o credor para diminuir os juros da dívida e/ou aumentar o prazo de pagamento. Afinal, isso pode fazer com que os gastos mensais diminuam, permitindo organizar seu orçamento.

Pensando nisso, algo que pode resolver a situação é conseguir um empréstimo com juros menores do que a sua dívida. Nesse caso, você tomaria o empréstimo para pagar o débito à vista e assumiria uma dívida menor no lugar.

No entanto, para isso é importante garantir que o empréstimo realmente seja vantajoso. Um tipo de empréstimo com juros baixos que pode ajudar nesse tipo de situação é o consignado.

5 – Seja persistente e paciente

Mais uma vez, vale a pena destacar que você precisa ter calma, porque nem sempre a primeira oferta vai ser a ideal para você. Na verdade, pode levar um tempo até que o credor apresente uma proposta realmente vantajosa.

Por isso, é importante persistir e ser paciente. Muitas vezes, o consumidor desiste de negociar suas dívidas e acaba mantendo a bola de neve em “fase de crescimento” porque acha que não há espaço para renegociação.

Mas tenha em mente que para o credor é melhor renegociar sua dívida do que correr o risco de não receber. Portanto, insista na negociação.

Além disso, você também pode buscar outras alternativas, como feirões de renegociação de dívidas, por exemplo. Um dos exemplos mais conhecidos é o Serasa Limpa Nome, que chega a oferecer descontos de mais de 90% no valor da dívida.

Outras dicas para negociar suas dívidas

Além dos pontos destacados acima, outras dicas que podem ser úteis na renegociação de dívidas são as seguintes:

  • Pedir a suspensão das cobranças;
  • Registrar por escrito todas as negociações, para garantir que as ofertas não mudem de um dia para o outro;
  • Considerar buscar ajuda de um profissional, como um advogado ou consultor financeiro para conseguir orientação.

Você também pode gostar de ler
Adeus às dívidas: 3 serviços de renegociação on-line que você precisa conhecer!

Felipe Matozo
Escrito por

Felipe Matozo

Jornalista, ator profissional licenciado pelo SATED/PR e ex-repórter do Jornal O Repórter. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.

0

Aguarde, procurando sua resposta