As plantas suculentas caíram nas graças de muita gente, principalmente porque costumam ser espécies fáceis de cuidar. E se engana quem pensa que suculentas não dão flores, pois a lista abaixa traz apenas alguns exemplos de espécies que têm essa característica.
1 – Flor-da-Fortuna
A Flor-da-Fortuna é uma espécie de planta resistente e fácil de cuidar, o que faz com que ela seja recomendada para quem está iniciando no mundo da jardinagem.
Além disso, esta planta também é indicada para quem deseja deixar a casa florida. Agrupadas, suas flores apresentam tons quem variam entre vermelho, rosa, lilás, laranja, amarelo e branco.
O tempo de floração da Flor-da-fortuna chega a até três meses, e acontece entre o final de outono e o início da primavera. Ou seja, durante um período de temperaturas mais amenas. Inclusive, a recomendação é não expor esta planta ao sol durante as horas mais quentes do dia, pois suas folhas podem queimar.
Mas para que a Flor-da-fortuna possa se desenvolver, é importante mantê-la sob luz solar direta durante algumas horas por dia, em ambientes quentes e relativamente úmidos, e com regas duas vezes por semana, sem encharcar as raízes.
2 – Planta Jade
Também como conhecida como “planta-da-amizade”, a Jade é outra planta que está na lista de suculentas que dão flores. E um destaque desta espécie é o fato de ela ser versátil, podendo ser mantida em jardins, quintais, varandas e até mesmo espaços internos, desde que bem iluminados.
Isso porque a planta Jade tem capacidade de se adaptar ao sol direto ou à meia-sombra. Outras capacidades desta espécie são o armazenamento de água e a boa resistência, o que faz com que ela precisa de pouca rega e pouca adubação.
Em relação à floração da planta Jade, ela acontece do inverno à primavera. As flores desta suculenta são pequenas e brancas.
3 – Babosa
Você sabia que a Babosa dá flores? Pois é, existe tanto a babosa de flor amarela quanto a de flor vermelha, mas a floração acontece quando ela já está na fase adulta.
Também conhecida como Aloe Vera, a Babosa é uma das suculentas mais populares no Brasil, e se destaca pelos seus benefícios para a saúde. Afinal, esta planta costuma tem usos que vão desde o tratamento de cicatrizes e queimaduras até a hidratação de cabelo.
Para o bom cultivo da Babosa, é importante mantê-la em um sol arenosos, deixar que ela receba iluminação direta por pelo menos 8 horas por dia e regá-la pouco, uma vez por semana.
4 – Rosa-do-deserto
Foto: Supratik Deshmukh/Unsplash
A Rosa-do-deserto é uma suculenta que chama a atenção pela beleza de suas flores e pelo caule largo em forma escultural. Em seu espaço natural, esta planta pode chegar a até 4 metros de altura, mas ela é popular em tamanho pequeno.
Como a Rosa-do-Deserto é uma planta originária dos desertos africanos e árabes, ela precisa de bastante sol para se desenvolver bem. Por isso, é indicado manter esta suculenta em um jardim ou varanda que tenha luz solar direta entre quatro e seis horas por dia.
Enquanto isso, no caso das regas, é essencial cuidar para que a terra não fique muito úmida, pois a raiz pode apodrecer. Nesse caso, a indicação é escolher um vaso com boa drenagem de água e regar com moderação, em média duas ou três vezes por semana no verão e uma vez por semana no inverno.
5 – Echeveria
Foto: Cayce Wegman/Unsplash
Também chamada de rosa-de-pedra por conta do formato de suas folhas, a Echeveria também ocupa a lista de suculentas que dão flores. Na verdade, esta planta possui uma haste floral lateral, que se destaca do seu “corpo”.
Aliás, é importante ficar de olho na localização desta haste da Echeveria, pois se ela for central, a planta morre depois de florir.
Em relação aos cuidados para o bom cultivo da Echeveria, esta é mais uma planta que precisa de sol para se desenvolver. Nesse caso, a recomendação é que ela receba a luz solar no período da manhã ou da tarde.
As regas devem ser periódicas, sempre com o cuidado para evitar o excesso de água na raiz, e é importante ter atenção com o substrato para o bom cultivo desta suculenta.
Felipe Matozo
Jornalista, ator profissional licenciado pelo SATED/PR e ex-repórter do Jornal O Repórter. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.
